4. Postura será investigada
Em seu texto, a atriz expõe o trauma e o medo que sentiu, além do atendimento dos profissionais de saúde que, segundo ela, não foram acolhedores e a obrigaram a ouvir os batimentos cardíacos.
"Eu não era uma mulher que estava grávida por vontade e desejo, eu tinha sofrido uma violência. E mesmo assim esse profissional me obrigou a ouvir o coração da criança, disse que 50% do DNA eram meus e que eu seria obrigada a amá-lo", conta. "Minha história se tornar pública não foi um desejo meu, mas espero que, ao menos, tudo o que me aconteceu sirva para que mulheres e meninas não se sintam culpadas ou envergonhadas pelas violências que elas sofram", finaliza a atriz.
O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) informou que vai apurar a denúncia da atriz de que teria sido abordada por uma enfermeira, que teria ameaçado divulgar para a imprensa informações sobre a entrega para adoção de bebê fruto de um estupro.
"O conselho manifesta sua solidariedade à atriz e reafirma seu compromisso cotidiano com a ética profissional da enfermagem e com a segurança da assistência prestada pela categoria", afirmou a entidade em nota.