Os erros cometidos pelos advogados do arquiteto Felipe Prior fizeram a Justiça rejeitar o pedido de habeas corpus no processo em que ele é acusado de estuprar três mulheres antes de entrar no BBB20, de acordo com informações do ‘Notícias da TV’.
Segundo a reportagem, os advogados de Prior foram desmentidos pela delegada titular da 1ª Delegacia de Polícia de Defesa da Mulher (DDM) de São Paulo, em um documento de três páginas entregue à juíza Carla Santos Balestreri.
Ainda de acordo com o ‘Notícias da TV’, no pedido de habeas corpus, a advogada Carolina Tieppo Pugliesi Ribeiro diz ter comparecido pessoalmente na delegacia em 8 de abril para obter uma cópia do processo administrativo instaurado contra seu cliente, mas as oficiais de plantão não lhe forneceram o documento e, por esta razão, “não pode tomar conhecimento sequer do número do respectivo inquérito policial”.
Tal afirmação da advogada de Prior configura uma violação ao direito fundamentado pelo Estatuto de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Questionada pela juíza, a delegada Maria Valéria Pereira Novaes de Paula Santos, titular da DDM, apontou graves erros nas alegações e detalhou como foi a visita de Carolina à delegacia. Além de afirmar que a representante do ex-BBB mentiu, também sustenta que sua movimentação tem o intuito de causar tumulto no processo.