Sabe a letra de um funk que diz que quanto mais falam de mim, mais meu bumbum cresce? Ela se encaixa bem no caso de Gracyanne Barbosa. Só que no caso da rainha de bateria da X-9 Paulistana é a conta bancária da beldade que não para de crescer. Foi assim com o seu corpo saradíssimo, sempre alvo de críticas, mas que caiu nas graças de uma empresa fitness e rendeu contrato milionário; e mais recentemente com a piada que comparava o look que Gracy usou durante um ensaio técnico e que a deixava com ar de Sheeva, a musa guerreira do game “Mortal Kombat 3”. Sim, ela transformou a o episódio em lucro.
“Vi a montagem e achei engraçada. É claro que não usei o figurino do ensaio com esse propósito, mas achei engraçadinho. Pessoas ao meu redor se chatearam, mas não liguei. Aliás, por causa dessa montagem, recebi o convite de uma empresa francesa de games para filmar com eles. Ia agora, depois do carnaval, mas vou tirar férias com o Belo, e não consegui trocar as passagens, seu eu não for, ele me mata (risos). Mas vamos fechar nova data”, contou.
E é por essas e outras que Gracyanne Barbosa posou em clima de quem vai lavar a alma no Sambódromo Paulista, fazendo alusão ao seu bom momento de vida, e ao enredo de sua escola, que vai falar sobre a chuva, no desfile do sábado, 14. Aliás, o fato de estar fora do carnaval carioca, não é um problema para a mulher do cantor Belo. Gracy diz que sente falta da folia carioca, que teve convites para voltar, mas optou, por ora, em se concentrar no carnaval paulista, definido por ela como bem mais tranquilo, sem tantas fofocas.
“Acho que sou um pouco a Geni do carnaval, aquela que todo mundo adora falar mal. Mas não ligo. Ou melhor, me incomoda o fato de pessoas ao meu redor, como Belo e minha mãe, se chatearem. Mas eu mesma não ligo”, diz ela fazendo referência a música de Chico Buarque, e emendando.
'Estou do jeito que eu gosto'
“Sinto saudades do carnaval do Rio porque é uma emoção diferente. Aqui as pessoas comparecem mais, tem uma comunidade mais forte. O carnaval de São Paulo se equipara ao do Rio, mas ainda não tem a força da comunidade. Não conheço nenhum paulista que vá deixar de trabalhar por causa de um ensaio de carnaval, por exemplo. No Rio, isso acontece direto”, analisa destacando ainda que já se sente em casa em sua escola de samba, por onde vai desfilar pelo segundo ano consecutivo.
“Agora já tenho mais intimidade com as pessoas da X-9. Por mais que te recebam bem, só os dias, os ensaios e a intimidade que fazem com que deixem de te ver como uma estrela e passem a te ver como mais um componente da escola”, diz ela que samba na cara da sociedade – para pegar carona em outra expressão popular -, quando o assunto é preparação para a Avenida.
“As pessoas adoram falar do meu corpo. Do tipo: ‘nossa, não tem um amigo para avisar?’. Mas se você for pegar uma foto minha de dez anos, vai ver que o tamanho da minha coxa era o mesmo de agora. Não estou maior, nem pretendo crescer mais. Estou do jeito que gosto. Não sei por que as pessoas se importam tanto. Meu limite é não fazer nada que não seja saudável”, diz soberana.