Filha de Michael Jackson teme que documentário arruine sua carreira

Esta semana, a HBO exibiu pela primeira vez 'Leaving Neverland', o documentário em que dois homens, Wade Robson e James Safechuck, alegam que Michael Jackson abusou sexualmente deles quando eram meninos. A filha do cantor, Paris Jackson, teria dito a seus amigos que está nervosa com o fato de que 'Leaving Neverland' pode arruinar sua carreira de atriz, segundo o tablóide Daily Mail. Ela tem medo de que as alegações contra seu pai possam desencorajar diretores de elenco a contratá-la.

Uma fonte disse ao portal The Sun que Paris está nos estágios iniciais da sua carreira de atriz, mas está preocupada que o documentário atrapalhe tudo. “Ela estava em um filme no ano passado, mas acredita que o documentário já está assustando os diretores porque o abuso do qual seu pai é acusado pode afastar os espectadores do cinema. Tudo se resume ao marketing. A preocupação é que todos os filmes que ela protagonize sejam prejudicados se o escândalo de abuso de Michael for lembrado pelas pessoas quando a virem na tela. Ela quer atuar, mas sabe que isso pode afetar esses planos”, disse o informante.

Jackson fez sua estreia como atriz em março de 2017, com participação especial na série 'Star', como a especialista em mídia social Rachel Wallace. Em 2018, ela fez sua estreia no cinema como Nelly na comédia criminal 'Gringo', estrelada por Charlize Theron, Amanda Seyfried e Thandie Newton. O portal Deadline também informou que ela havia conseguido um papel em 'The Space Between', um drama indie estrelado por Kelsey Grammer. Jackson deve interpretar Cory, uma cantora desesperada por sua grande chance e par amoroso de um possível executivo da indústria musical, Charlie Porter.

Wade Robson e James Safechuck entraram com processos judiciais em 2013 dizendo que o estresse e o trauma do que aconteceu os fizeram admitir que foram abusados sexualmente. 'Leaving Neverland' estreou no Festival de Cinema de Sundance e foi ao ar entre 3 e 4 de março na HBO. A família de Michael Jackson reagiu ao documentário, dizendo que o cantor é vítima de um "linchamento público", já que ele não está mais aqui para se defender. A família também argumentou que Michael passou por uma investigação completa, mas foi absolvido em seu julgamento criminal de 2005 em um caso que envolveu outro jovem.

Robson havia testemunhado naquele julgamento, dizendo que ele dormiu no quarto de Michael Jackson muitas vezes, mas nunca foi molestado por ele. Safechuck também fez declarações semelhantes aos investigadores. O ator Corey Feldman, que era amigo de Michael Jackson quando criança, se apresentou e disse que Jackson nunca agiu de forma inadequada com ele, chamando o documentário de "unilateral".