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Influenciadora revela pedido bastante inusitado de assinante, "um cara pediu que eu tomasse xixi dele"

Ana Otani contou que fetiches variados chamam a atenção e assustam quem trabalha com conteúdos desse tipo na Internet

Ana Otani, criadora de conteúdo, conta que passou por pouco e boas em sua trajetória. Com mais de 200 mil seguidores no Instagram e quase 10 anos nesse ramo, a influenciadora afirma que passa longe do mundo dos fetichistas após receber o pedido de beber a urina de uma assinante por 10 mil reais. 

o que ela disse?

Hoje em dia eu não trabalho com fetiches. Na verdade, fico bem longe, porque já tive algumas experiências bem esquisitas. Um cara queria que eu tomasse xixi dele. Ele ia pagar 10 mil reais pelo vídeo. Enviando pelo correio, eu teria que mandar o vídeo bebendo. Por mais que eu pudesse tomar outra coisa sem ele saber, recusei-me a fazer uma coisa assim.

Sabendo que dentro desses segmentos existem muitas histórias inusitadas, muitos de conteúdo adulto optam por atender a certos “desejos”. Mas até onde isso é um caminho seguro para homens e mulheres que trabalham em nenhum segmento? 

O problema é bastante real, e atinge tanto para quem atende a esse fetiche como para quem vive isso. A sexóloga Laryssa Justo, busca levar a conscientização sobre o tema, sem alarmes. Para não se autodiagnosticar com o transtorno de fetichismo, ela pontua que o ideal é perceber o quanto isso afeta o dia a dia e procurar uma ajuda.

 Não significa que porque não é um transtorno, não causa sofrimento. Muitas vezes uma pessoa não sabe que ela pode ter uma qualidade de vida melhor se ela olhar para aquilo, se ela for um psiquiatra, sexólogo ou psicólogo. Ela precisa perceber que aquilo não é natural e procurar ajuda.

Ana explica que para criadores de conteúdo adulto, existe um perigo muito maior ao atender certos pedidos. “Nós já vivemos em um universo muito preconceituoso. E dentro desses fetiches existem muitas situações que nos diminuem como ser humano. Comer coisas que não gostamos, fazer coisas que podem nos machucar, e tantas outras coisas. Isso mexe com o psicológico. Não compensa o dinheiro”.