Lexa e Ricardo Vianna concedem entrevista ao Fantástico |
Foto: Reprodução / Globoplay
Lexa e seu marido, Ricardo Vianna, concederam uma entrevista exclusiva ao Fantástico deste domingo (3) para falar sobre a morte da filha do casal, Sofia. Diretamente de sua residência, a cantora relatou ao médico Drauzio Varella os momentos de apreensão e os obstáculos vividos ao longo de sua gestação.
sobre o desabafo
"Beirei a morte tentando salvar minha filha", afirma Lexa, ao narrar sua experiência, revelando a batalha travada contra a pré-eclâmpsia e a resistência necessária para superar esse período desafiador.
"O médico entrou e falou assim, olha, eu preciso te falar isso, mas na medicina a gente sempre vai escolher a mãe. E aí eu falei, eu vou até o meu limite, se possível. E eu realmente beirei a morte tentando salvar minha filha", relata a cantora.
Três meses após a descoberta da gravidez, o casal tornou pública a gestação por meio das redes sociais, em outubro do ano passado.
Foi um sonho muito calculado, muito quisto e muito mentalizado. Não foi uma criança que, ai, foi um susto, foi sem querer, ai, eu não queria... não, eu queria muito.
Com seis semanas de gravidez, Lexa realizou o primeiro ultrassom. "Tudo foi muito assistido desde o início. E imediatamente eu comecei meu pré-natal. Eu segui um pré-natal à risca, à risca, à risca."
Mesmo grávida, a cantora manteve sua agenda de apresentações e participou dos ensaios como rainha de bateria da escola de samba Unidos da Tijuca, no Rio de Janeiro, sempre com autorização médica.
Em determinado momento, um alerta foi identificado. "Meus exames estavam todos oks, mas a minha pressão sempre dava 12 por 8, 13 por alguma coisa e isso incomodava a Camila, minha doutora. E ela falou, faz um exame para gente ver qual é o seu índice para pré-eclâmpsia. Eu fiz e veio para alto índice de risco para pré-eclâmpsia."
Diagnóstico
Caracterizada como uma condição severa, a pré-eclâmpsia pode se manifestar por meio do aumento da pressão arterial, além de afetar órgãos como rins, fígado e cérebro. A doença se desenvolve de forma silenciosa, apresentando riscos elevados e evolução acelerada.