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Mãe de Rafael Ilha relembra faca no pescoço e roleta russa com ela

Ela conta que Rafael fez roleta russa na cabeça dela

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 A mãe de Rafael Ilha, Sylvia Vieira de Melo, fala sobre algumas situações que passou com o seu filho depende químico. Ela relembra que o ex-polegar colocou uma fa ca em seu pescoço e uma arma em sua cabeça quando estava no auge das drogas.

— Ele já botou uma faca no meu pescoço e fez roleta-russacomigo. Eu dizia: "pode matar, você vai fazer um favor para mim".

Com uma voz doce, Sylvia falou sobre as dificuldades que teve com o Rafael durante os 13 anos em que o filho estava envolvido com as drogas. 

— Rafael era muito difícil, ele passou por unas 30 clínicas. Era manipulador, ele convencia tudo e todos.

Sylvia disse que falava para as pessoas não acreditarem no seu filho. Toda vez que Sylvia  encontrava drogas com Rafael ela jogava o entorpecente na privada. 

— Ele vinha em cima de mim, às vezes me batia. Ele tinha uns 17, 18 anos. Foi na pior época dele.

Em biografia recém-lançada sobre Rafael Ilha, a autora SôniaAbrão contou como a mãe do cantor descobriu o vício em cola do filho.

— O problema é que Rafael cheirava cola, sim, e isso afetou oseu comportamento, a ponto de passar a usar também em casa, acabando por deixarpistas. O porteiro encontrou uma lata no hall do apartamento e deu o alerta paraSylvia.

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Diante da situação, Rafael havia jurado de pés juntos que não fazia uso da droga. 

Sylvia disse o que aconteceu após descobrir o vício do filho.

— Assim que descobri que ele estava cheirando, eu sentei com ele, expliquei o que  era a droga e quais eram as consequências. A segunda vez que eu peguei ele (cheirando), eu catei ele, e enfiei ele dentro do meu carro e fui para a porta do Mackenzie, onde geralmente tinham muitos viciados jogados na calçada. Aí eu disse para ele: "Você quer ficar desse jeito?"

Na terceira vez que viu o filho sob efeito de droga, a coisa ficou feia para Ilha.

— Peguei-o pelo braço, joguei dentro do elevador. A gente morava no 15º andar. Ele apanhou do 1º ao 15º, dava em cheio na cara dele. Era uma mistura de raiva, amor e desespero.

A recuperação total do filho é algo que Sylvia ainda tem dúvidas.

— Eu vou dizer, sinceramente. Acreditar, a gente sempre quer acreditar, só que ele tem uma doença, a doença dele chama-se dependência química. Ele pode recair a qualquer momento. Vai depender dele dizer não... Éigual a um alcoólatra, pode durar 15, 20, 25 anos. No dia que ele colocar a primeira gota na boca, ele vai voltar no tempo que ele ficou lá atrás.