Marcelo Serrado |
Reprodução / Rede Globo
Marcelo Serrado comenta, em tom descontraído, que observar Ary Fontoura, aos 91 anos, se aventurando nas redes sociais o fez perceber a importância de também se juntar aos grandes atores que mantêm conexão direta com o público. Aos 57 anos, o ator falou à revista Quem sobre como a interação com os seguidores ajuda a aproximar o artista de uma maneira mais humana.
o que ele disse?
"Muito interessante, porque é um lugar perigoso, de haters e tudo, mas é muito importante ter esse contato com a nova geração. É uma coisa natural, todo mundo se rendeu. Quando comecei a falar de saúde mental, me conectei muito com o público nesse sentido. Um público que nem imaginava que tinha", afirmou.
Em maio deste ano, o ator, com uma longa trajetória nas telas, compartilhou um relato pessoal sobre um episódio em que precisou ser medicado durante um voo para a Disney, em Orlando, nos Estados Unidos, devido a uma crise de ansiedade. "É muito bacana estar perto disso e falar disso, me sinto muito próximo das pessoas. Quando vejo uma senhora pedindo um autógrafo no aeroporto, não quer foto, quer só me dar um abraço, é uma conexão", disse.
O ator afirma que, ao expor mais de sua vida, sente-se descendo de um pedestal que a sociedade impõe às celebridades, percebendo uma troca mais próxima com os fãs. "As pessoas se reconhecerem em mim de uma certa forma, não se verem tão isoladas, não coloquem a gente tão em um pedestal. Me sinto muito próximo das pessoas, também divulgar meu trabalho, uma peça, uma novela, série. Me aproximar dessas pessoas no trabalho", comentou.
Ele não aparenta estar preocupado com a possível pressão em relação aos números de engajamento nas redes sociais influenciar nas oportunidades profissionais, questão levantada por alguns colegas de profissão.
"Acho que quem tem uma carreira sólida não se preocupa muito com isso, mas todo mundo usa a rede social até para divulgar um trabalho, é um novo tempo. Não tem como você não estar nisso. Acho que você tem que ser você, não posso inventar um personagem que não sou. Posso brincar, mas não sou esse tipo de artista, não consigo ser algo diferente que não seja eu", explicou.