Bruna Marquezine mostrou aos seguidores trechos de sua entrevista para a revista GQ Portugal e a atriz falou sobre a carreira, seu relacionamento com Neymar e revelou já ter sofrido assédio em ambiente de trabalho. Ela foi premiada pela publicação como It Girl do ano em 2018.
"Quantas coisas eu tinha deixado passar e quanto essas coisas me feriram, sem que eu percebesse. Principalmente neste meio. Num set de gravação, normalmente a maioria dos profissionais são homens, então eu já me senti muitas vezes assediada sem perceber. Houve coisas que já me traumatizaram e hoje eu sei que é assédio", contou Bruna.
A atriz também disse que não se considera o sex symbol. "Eu acho forte. Até porque não é um título que eu escolhi ou que eu busquei. Foi algo que surgiu naturalmente, e é um olhar externo, não é o meu olhar. Não me sinto obrigada a manter essa imagem de sex symbol, até porque eu não me considero um. Eu acho que toda a mulher tem um lado sensual, e que pode ser explorado de diversas maneiras, e é óbvio que eu exploro o meu quando eu desejo, e gosto de ter esse lado sensual, mas eu não acho que eu seja só isso. Eu sou muito além disso. Essa é uma parcela muito pequena minha, mas que eu gosto e valorizo, principalmente no meu trabalho, e gosto de usar nos momentos em que faz sentido", disse ela.
Bruna também comentou sobre as pessoas atrelarem seu sucesso por conta do namoro com Neymar, que teve fim em outubro de 2018. "Acho que o mundo é muito machista ainda. Existe uma coisa que eu acho muito curiosa: as pessoas que fazem esse tipo de comentários são pessoas que normalmente querem justificar a incapacidade delas, de não terem conseguido conquistar o que desejam, desmerecendo os outros. E isso pode ser feito através de um comentário machista, dizendo que o sucesso de uma mulher vem de um relacionamento com um homem famoso, ou de várias outras formas, porque você conhece as pessoas certas, ou porque é amigo de tal pessoa, mas nunca pelo seu talento ou mérito", explicou.