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Michael Jackson teria pago mais de R$ 600 milhões em acordos com vítimas de abuso sexual

Segundo a revista “Monet”, o prazo para as ações serem abertas teria expirado em 2013, um ano após a morte do cantor

Os advogados de Wade Robson e James Safechuck, vítimas que alegam ter sido abusadas por Michael Jackson na infância, afirmaram que o "Rei do Pop" gastou mais de R$ 600 milhões, em valores atuais, para fazer acordo com outras vítimas de um suposto caso de abuso.

Na próxima quinta-feira (9), o tribunal superior de Los Angeles irá julgar se os processos movidos por Safechuck e pelo coreógrafo de Britney Spears são legais.

Segundo a revista "Monet", o prazo para as ações serem abertas teria expirado em 2013, um ano após a morte do cantor.

Safechuck afirma ter sido molestado pelo músico em diversas ocasiões quando tinha nove anos. O rapaz chegou a ser obrigado a se vestir de noiva para se casar de mentirinha com Jackson. O pai do garoto teria ganhado uma indenização de R$ 2 milhões para abafar o caso.

“Jackson foi tão bem sucedido em suas técnicas de convencimento que o meu cliente passou por diversos atos de abuso sexual de natureza hedionda acreditando que eram atos de amor instigados por ele mesmo”, diz os advogados no processo.

Robson, que chegou a defender o "Rei do Pop" em um julgamento em 2005, mudou sua versão após a morte do cantor e afirma ter sido molestado pelo cantor aos sete anos. “Eu vivi em silêncio e negação por 22 anos.”

Vale lembrar que Michael Jackson morreu jurando que jamais havia assediado uma criança e que era vítima de chantagens de pessoas interessadas em sua fortuna.