Um acidente na noite deste sábado no estacionamento da Praia do Forte, em Salvador, deixou feridas a mulher de Daniela Mercury e a filha caçula do casal, Bela, de 5 anos. Segundo relatou Malu Verçosa em seu Facebook, as duas foram atingidas gravemente na cabeça por uma cancela enquanto a família estacionava o veículo.
“Imaginem um estacionamento que cobra R$ 10 a hora, que não tem entrada de pedestre separada da dos veículos e que conta com uma cancela automática sem aviso sonoro ou qualquer coisa do tipo que indique que ela está abrindo ou fechando. Pois é. Ele existe e é em Praia do Forte. Aliás, um dos poucos estacionamentos do lugar. Eu e minha filha fomos ATINGIDAS NA CABEÇA fortemente por essa cancela neste sábado à noite”, relatou Malu.
A jornalista contou que a filha estava dormindo em seu colo no momento do acidente e disse que as duas ficaram bastante machucadas.
“Bela estava dormindo no meu colo quando entrávamos no estacionamento e a cancela desceu sem que eu, Daniela e as outras pessoas que estavam conosco vissem. Ninguém viu e eu fui atingida em cheio, de tal forma, que houve um afundamento em minha cabeça. Bela foi atingida na sequência e está com um grande machucado. Detalhe: ela estava dormindo no meu colo e acordou com essa pancada”.
Malu terminou o desabafo criticando o funcionamento do estabelecimento e informou que ambas, apesar do susto e da dor, passam bem.
“Aí eu pergunto: como um alvará deste é concedido? Como pode haver um estacionamento em que as pessoas entram e saem a pé sem uma passagem segura para pedestres? Quem fiscaliza? Quem é o dono do local que deve ganhar mais de 10 mil reais por dia e não se preocupa com a segurança dos clientes?! Por que nós permitimos tanta impunidade?! Fica a denúncia e fica a reflexão: ou eu ou Bela podíamos ter morrido! E aí? Alguém pagaria por isso? Quem seria responsabilizado? Ninguém provavelmente. E mesmo que fosse, não nos traria de volta. Felizmente, estamos apenas machucadas e com dor num fim de semana que devia ter sido de descanso. Espero que as autoridades revejam a concessão desse alvará”, escreveu.