O Ministério Público denunciou o influenciador Dilson Alves da Silva Neto, famoso nas redes sociais como Nego Di, por estelionato, lavagem de dinheiro e uso de documento falso, além de contravenção penal na ação que investiga a promoção de rifas virtuais ilegais. Ele e sua esposa, Gabriela Sousa, foram alvos de uma operação no dia 12 de julho.
DENÚNCIA ENVIADA À JUSTIÇA
De acordo com o MP, a esposa do criador de conteúdo também foi denunciada por lavagem de dinheiro. A operação responsável pela prisão do humorista também apreendeu dois veículos de luxo e uma arma de uso restrito das forças armadas, que estava sem registro. A denúncia foi enviada à justiça, e, caso seja aceita, o casal se tornará réu.
PRONUNCIAMENTO DA DEFESA
As advogadas Tatiana Borsa e Camila Kersch, responsáveis pela defesa do casal Dilson e Gabriela, afirmaram em nota que será provada a inocência de seus clientes. Leia a nota na íntegra:
"A defesa de Nego Di, Dilson Alves da Silva Neto e sua companheira afirma que provará a inocência dos representados munida de provas que comprovam a licitude de seus bens, a realização de parte da doação por troca de cachê de publicidade e movimentação financeira lícita. Seus bens apreendidos foram adquiridos de forma lícita, comprovando que sua renda é compatível com seu patrimônio.
Ainda, em que pese o requerimento por parte do Ministério Público de alienação antecipada dos bens, tal decisão foi suspensa a pedido da Defesa.
Tatiana Borsa e Camila Kersch Advogadas"
RELEMBRE A PRISÃO
O influenciador e ex-BBB Nego Di, foi preso neste domingo (14) em Santa Catarina. Segundo a RBS TV, afiliada da Globo no estado, a justiça decretou a prisão de Nego Di pelo crime de estelionato.A suspeita é que o influenciador tenha lesado cerca de 370 pessoas através da venda de produtos por meio de uma loja virtual, o prejuízo ultrapassa os R$ 5 milhões. A ação foi realizada pela Polícia Civil, a pena para o crime varia de 1 a 5 anos de reclusão.
A loja "Tadizuera" ficou em atividade entre os dias 18 de março e 26 de julho de 2022, até que a justiça decretou que ela fosse tirada do ar. Nego Di divulgava os produtos por meio de suas redes sociais, mas os valores eram bem abaixo do mercado.