O carnaval de 2016 vai ter um motivo especial para Wanessa, que vai pisar pela terceira vez no sambódromo carioca. A cantora será destaque em um dos carros da Imperatriz Leopoldinense, que este ano homenageia a dupla Zezé Di Camargo e Luciano. Para Wanessa - filha de Zezé e de Zilu Camargo -, que vem fantasiada como rainha de rodeio, esta é uma oportunidade de contar também a história de tantas outras famílias Brasil afora.
"Nenhuma das vezes que desfilei vai se comparar com a experiência de agora. Ter a história da sua família, que é também a história de várias outras famílias sertanejas brasileiras, contada no maior espetáculo da Terra, que é o carnaval, é um honra. Ver isso tudo representado em um enredo de escola de samba é de emocionar. Principalmente, porque não é só a história do meu pai, do meu tio, dos meus avós e da minha mãe, mas é a história de todo um Brasil. Assim como a música sertaneja como um todo, que influencia o país com seu estilo", comemora.
Por falar em família, Wanessa comentou também as dúvidas que pairaram nos últimos dias sobre a presença de Graciele Lacerda, namorada de Zezé, no sambódromo carioca na segunda-feira, 9, dia em que a família Camargo vai ser homenageada na Sapucaí. Zezé garantiu que a namorada vai estar entre os familiares e Wanessa admite que a presença da mãe, do pai e da namorada dele não vai impedir que toda a família curta a comemoração. "Eles estão se encontrando e estão se respeitando. E é isso que importa. O importante é que continuamos sendo família e não existe isso de proibir alguém de estar junto. E isso nunca aconteceu. Jamais vou proibir meu pai ou minha mãe de fazer alguma coisa. O assunto ainda é delicado, mas eu respeito a relação do meu pai com quem quer que ele escolha e não vou ficar expondo isso para as pessoas. O namoro do meu pai não me incomoda, só quero vê-lo feliz."
De fato, Wanessa parece ter deixado para trás as declarações que fez desaprovando o namoro do pai. "Pedi desculpas para o meu pai e reconheci que não precisava expor ele daquela forma. Porque mesmo se eu estivesse pensando aquilo, as pessoas de fora não precisariam saber desse meu pensamento. E é aí que os boatos crescem sobre o tipo de relação que nós temos. Existe uma questão de tempo que tem que se respeitar quando se tem uma separação. Hoje eu juro por Deus: meu pai tem que ser feliz com quem ele quiser. E torço para isso, assim como torço para que a minha mãe seja feliz. Não é justo eu ou os meus irmãos, que somos os elos da família, impormos ao meu pai com quem ele tem que se relacionar. Porque antes de ele ser o meu pai ele é um ser humano com as suas necessidades e com sentimentos", afirma ela, evitando qualquer possível climão no camarote da família na Sapucaí.