Tony Ramos |
Reprodução/ Foto: Globo/Manoella Mello
Na noite desta quinta-feira (16), o ator Tony Ramos, de 75 anos foi submetido a uma cirurgia para drenagem de um hematoma subdural no Hospital Samaritano , no Rio de Janeiro.
Segundo informações de familiares, a cirurgia, que terminou por volta das 19h30, foi comandada pelo neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho e tinha como finalidade drenar um coágulo no cérebro do ator de 75 anos. Ele se sentiu mal e foi internado no hospital Samaritano, em Botafogo, na zona Sul do Rio de Janeiro.
ESTADO DE SÁUDE
Em nota, o hospital informou que o estado de saúde do veterano é estável. "O Hospital Samaritano Botafogo informa que o ator Tony Ramos foi submetido a uma cirurgia de drenagem de hematoma subdural na data de hoje. O estado do paciente é estável", disse.
O QUE É:
Segundo informações da Rede D'Or, o hematoma subdural é caracterizado pelo acúmulo de sangue entre o cérebro e sua camada externa, o crânio. É crucial salientar que esta condição é considerada uma emergência médica e deve ser tratada imediatamente.
CAUSA:
Principal causa desse tipo de hematoma é um impacto forte na cabeça, resultando na ruptura de vasos sanguíneos. Com o sangue se acumulando na região craniana, ocorre uma pressão no cérebro, podendo ocasionar sequelas.
Indivíduos mais idosos, usuários de medicamentos anticoagulantes ou que consomem grandes quantidades de álcool têm maior propensão a desenvolver esse tipo de hematoma.
SINTOMAS
Os sintomas do hematoma subdural assemelham-se aos de qualquer lesão craniana: dor de cabeça intensa, confusão mental, vômitos e dificuldade na fala, tanto imediatamente após o trauma quanto dias depois. Em casos mais graves, a pessoa pode entrar em coma. É importante observar que o hematoma subdural pode, em algumas situações, ser assintomático.
COMO TRATAR:
A cura para esse tipo de hematoma é possível e, para hematomas menores e/ou assintomáticos, o tratamento pode não ser necessário, mas é essencial o acompanhamento médico adequado. Nos casos mais graves, pode-se optar pela cirurgia de drenagem simples, como no caso de Tony Ramos, ou até mesmo por procedimentos mais invasivos, como a craniotomia ou a craniectomia descompressiva, para aliviar a pressão intracraniana.
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