A cantora Pabllo Vittar, destaque no cenário da música pop brasileira atualmente, relembrou a difícil infância que enfrentou por conta do preconceito. “Nunca consegui emprego em loja de shopping, por exemplo. Trabalhei como cabeleireiro e no telemarketing das empresas, em que eu só usava a voz, ninguém precisava me ver”, contou.
Agora, dona de diversos hits e de um programa só seu no Multishow, Pabllo é o nome que dá voz aos LGBTQs: “Ser afeminado é revolucionário! Eu amo ter nascido menino gay! Noooossa… Adoro ser veado, drag queen! Nunca quis ser mulher. Poder me transformar é maravilhoso!”, comemorou.
Para Pabllo, aliás, não há confusão para escolher o feminino ou o masculino. “Sou fluido. Você pode se referir a mim como “o” ou “a”, sem problemas. Mas, quando fico um tempão me montando, é para me chamar de “ela”, né (risos)? A verdade é que, quanto menos a gente se ligar nessas questões, mais as diferenças serão respeitadas”.
Na conversa, a artista revelou ainda que recebeu uma proposta indecente: “Já recebi algumas propostas indecentes. Um cara estava disposto a pagar R$ 60 mil por uma noite comigo. Não aceitei. Respeito muito a minha drag e tudo o que eu conquistei por meio dela”.
![Pabllo Vittar (Crédito: Juliana Coutinho/Multishow)](https://www.meionorte.com/uploads/imagens/2018/5/20/700d7065-34af-48f5-9520-43fbf5e4b431.jpg)
![Pabllo Vittar (Crédito: Juliana Coutinho/Multishow)](https://www.meionorte.com/uploads/imagens/2018/5/20/44eeb2ee-e359-4094-97e1-e01e24343b67.jpg)