Confinamento
O confinamento tem colocado cada vez mais artistas estabelecidos diante das câmeras de celular para shows virtuais, uma frente considerada há bem pouco tempo apenas recreativa e amadora. Uma roda então começa a girar em meio à estagnação mundial, com empresas começando a se especializar em lives, equipamentos específicos evoluindo (as gigantes dos celulares não devem estar dormindo neste momento), potenciais anunciantes se atrelando a nomes sobretudo de massa (cabe aos pequenos pensar em projetos como festivais, para atrai-los com mais facilidade) e até críticos, jornalistas ou não, se especializando em resenhar lives com retornos astronômicos de audiência. Ao mesmo tempo, vem o ônus. “E quem paga a conta?”, pergunta Paula Lavigne.