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Promotor vai recorrer de absolvição de cunhado de Ana Hickmann

O promotor vai recorrer da absolvição e pedir a anulação da decisão

O promotor do 2º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, vai recorrer da decisão que absolveu Gustavo Henrique Bello Corrêa, cunhado de Ana Hickmann, pela morte de um fã da apresentadora em 21 de maio 2016. Na ocasião, Rodrigo Augusto de Pádua invadiu armado o quarto do hotel em que a família se hospedava na capital mineira e fez os parentes reféns, mas acabou morto a tiros pelo empresário

Nesta terça-feira, a juíza Âmalin Aziz Sant'Ana, titular do juízo sumariante do 2º Tribunal do Júri da capital, absolveu Gustavo pela morte por avaliar que o empresário agiu em legítima defesa. O promotor Francisco de Assis Santiago, discorda da avaliação e alega que o cunhado de Ana Hickmann matou o fã com três tiros na nuca, o que desconfiguraria a legítima defesa.

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Segundo a assessoria de imprensa do Fórum Lafayette, o promotor vai recorrer da absolvição e pedir a anulação da decisão da juíza e o encaminhamento do processo ao tribunal do júri.

Na visão de Santiago, Rodrigo estava dominado na hora dos disparos de Gustavo e, por isso, houve excesso na reação do empresário. Já a juíza Âmalin citou o relato de envolvidos e uma gravação de áudio dos acontecimentos dentro do quarto do hotel para embasar o entendimento de que o cunhado da apresentadora apenas se defendeu. 

A magistrada explicou que os disparos efetuados pelo réu foram sequenciais, o que não coincide com a narrativa dos fatos da denúncia. Para a promotoria, Gustavo atirou em Rodrigo já caído ao solo, sem resistência. O laudo pericial também não comprovou indício de "Sinal de Werkgaertner", marca que indica o disparo com a arma colada à nuca, segundo Âmalin. A juíza ainda ressaltou os oito minutos de luta corporal sem que o fã largasse a arma e a tensão do réu, sob mira da arma de Rodrigo com a família durante 20 minutos.

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