Rafa Kalimann esteve em destaque nas redes sociais neste fim de semana, ao participar de um evento na Cidade do Samba, no Rio de Janeiro, promovido em comemoração ao Dia Nacional do Samba. A influenciadora e atriz é musa da Imperatriz Leopoldinense, uma das escolas de samba do Grupo Especial que já se prepara para o Carnaval 2025, e chamou atenção ao não cantar trecho de música que cita a divindade da religião de matriz africana.
não cantou trecho de samba-enredo
A Imperatriz Leopoldinense levará à Sapucaí, em 2025, o samba-enredo *Ómi Tútú ao Olúfon – Água Fresca Para o Senhor de Ifón*, criado pelo carnavalesco Leandro Vieira. O enredo aborda a lenda de Oxalá, que sai de seu reino, Ifón, com o objetivo de visitar Xangô, necessitando realizar uma oferenda a Exu, responsável pelos caminhos.
Um vídeo divulgado nas redes sociais neste domingo (1º/12) mostrou Rafa Kalimann sambando ao som de uma parte do samba-enredo que menciona Exu. No entanto, a atriz e influenciadora evitou cantar os versos em que a divindade é mencionada. Questionada, a assessoria de imprensa da artista não se manifestou até o encerramento desta matéria.
O registro gerou grande repercussão entre usuários da internet. “Quer ser atriz, mas se recusa a dizer palavras do vocabulário da personagem por considerar contrárias aos seus princípios. Quer sambar, mas evita cantar o samba-enredo da escola, que celebra uma religião distinta da dela”, comentou João Hernanes. “Que absurdo. Será que o pastor dela sabe que ela está participando de um evento pagão?”, questionou uma internauta de forma irônica.
Outra pessoa criticou: “Não deveria ser permitido algo assim. Uma pessoa evangélica, participando de uma festa cuja origem é a religião africana, mas se recusando a cantar trechos da música. Isso é falta de profissionalismo, além de demonstrar preconceito e ignorância”.