O ex-Polegar Rafael Ilha criticou a Justiça na manhã desta quinta-feira (24) por não liberá-lo para participar do reality show "A Fazenda 8", da Record. Para o músico, houve "má vontade" de juiz e desembargador.
Ilha havia sido condenado em 2008 porque teria sequestrado uma garota para internação em uma de suas clínicas. Ele entrou com um pedido na Justiça para que revertesse esses três meses que ficaria no reality show em uma pena alternativa. O pedido foi negado três vezes.
"A gente foi tentar comunicar à Justiça, para transformar essa pena de três meses que eu me manteria afastado para trabalho em pena alternativa (multa ou cesta básica). Aí, o juiz me negou 1, 2, 3 vezes. A gente recebeu a informação de que esse mesmo juiz que me negou as três vezes foi o mesmo que me condenou nesse caso em 2008. Aí, um desembargador também me negou. Eu fui ver ontem e esse mesmo desembargador liberou um traficante preso em flagrante com 1,5 tonelada de cocaína e não me liberou para trabalhar. Então, teve um pouco de má vontade. Fiquei chateado. Acato? Claro. Concordo? Não concordo", disse ele durante entrevista ao "Hoje em Dia".
Confirmado em "A Fazenda 8", Rafael Ilha contou que chegou a ficar confinado com o resto do elenco desta edição, mas soube apenas na quarta-feira que não seria liberado de prestar serviço comunitário como pena alternativa.
"Eu queria muito ir para o programa, mas também sabia que não poderia ir", contou Ilha, que foi substituído às pressas pelo ator Luka Ribeiro.Com a esperança de poder "provar o bom caráter para o público", Ilha disse ainda que gostaria de ser chamado para uma das próximas edições de "A Fazenda".
O ex-Polegar, que acreditava ter força o suficiente para vencer o jogo, também elegeu os seus favoritos no reality. "Pelo carisma e tudo mais que representam, eu acho que o Amaral, a Mara e Ovelha, mas principalmente o Amaral e Ovelha. Por serem pessoas mais leves, mais carismáticas, pelo público fiel que mantêm", avaliou.
Sucesso como vocalista da boy band Polegar, nos anos 80, o cantor tem uma extensa ficha policial que contabiliza mais de 8 detenções, além de 30 internações para contornar o vício em drogas. A história de sua vida foi contada recentemente na biografia "As Pedras no Meu Caminho", da jornalista Sônia Abrão.