Diante da repercussão do artigo de Gregório Duvivier enaltecendo a grandeza de seu sentimento por Clarice Falcão, o humorista Rafinha Bastos resolveu dar seu testemunho pessoal sobre o amor.
No texto Desculpe o transtorno, preciso falar de Clarice, Duvivier relembra de cenas de seu relacionamento com Falcão, típicas de comédia romântica.
Se por um lado muita gente se derreteu pela poesia, jazz e lágrimas evocados pelas palavras, vários criticaram o que seria uma estratégia de marketing do filme Desculpe o transtorno, que estreia nesta semana e tem Duvivier e Falcão no elenco.
Nesta terça-feira (13), Rafinha rebateu o amor romântico descrito por Duvivier com doses da vida real de seu relacionamento com a esposa Junia Carvalho, com quem está casado há 13 anos.
Em post no Facebook, ele escreveu que ficou espantado com como as amigas dele ficaram encantadas com o "amor de verdade" entre Duvivier e Falcão e, por isso, compartilhou sua versão de amor com fãs e seguidores:
Rafinha relembra várias brigas que teve com Junia, demonstrando que seu amor de verdade tem muito mais maus momentos que aquele ilustrado por Duvivier.
Mas, claro, o humorista não poupou elogios para seu grande amor: "A Junia foi, é ainda é, a minha parceira. A pessoa com quem eu sei que posso contar. A mulher que me deu um filho. O amor da minha vida (e mais todas as frases feitas que você possa imaginar)."
"Pra mim, amor de verdade não é jazz, gastronomia e nem debate sobre cisgênero [fatos elencados no texto de Duvivier]. Amor de verdade é brigar pelo lençol, é disputar o carregador de bateria e ficar puto quando o outro não atende o celular. Amor de verdade é pentelho no sabonete, é calcinha no box e cagada de porta aberta. Amor de verdade é ver a tua mulher pelada durante 13 anos e ainda ter tesão. É olhar no rosto do teu filho e comemorar que ele não herdou a tua cara feia e só se parece com ela. É chegar em casa e ficar feliz só de ver que todos estão vivos (não precisa nem vir abraçar… é só estar vivo que já tá beleza)."