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Rodrigo Faro revela medo e insegurança ao interpretar Silvio Santos no cinema

Após um intervalo de 15 anos longe das telonas como ator, ele compartilhou em entrevista como lida com a responsabilidade de dar vida a um ícone da televisão brasileira

Rodrigo Faro revela que aprendeu diretamente com Silvio Santos (1930-2024) a distinguir entre críticas construtivas e a maldade. Protagonista do filme sobre o sequestro do apresentador de televisão em sua própria residência, ocorrido em 2001, o artista reflete sobre a importância de interpretar o papel principal no longa 'Silvio'. Após um intervalo de 15 anos longe das telonas como ator, ele compartilhou em entrevista à Quem como lida com a responsabilidade de dar vida a um ícone da televisão brasileira, ciente das possíveis reações, tanto positivas quanto negativas.

o que ele disse?

"Tudo o que a gente faz é pensando no público. O Silvio sempre foi assim. O amor que ele tem pelo público pautou a vida dele ao longo de uma vida inteira de televisão. Respeito muito o público e tudo o que faço é para o público e é claro que queria entregar o meu melhor em um projeto grandioso como esse, fazer uma homenagem para esse cara que marca a minha vida e marca a vida de todo brasileiro", afirmou.

"O Silvio da televisão todo mundo sabe fazer, era outro Silvio que a gente tinha que encontrar e a gente encontrou juntos. Mas sempre teve a preocupação com tudo desde o começo", disse.

O ator admite a sensação de insegurança durante o processo de humanização de Silvio Santos nas telonas, especialmente no contexto do perigo sob a ameaça do sequestrador Fernando Dutra Pinto, interpretado por Johnnas Oliva, além dos flashbacks da vida de Senor Abravanel. "É uma responsabilidade enorme, que gerou medo, preocupação, ansiedade, aquela insegurança de: Será que as pessoas vão gostar? Será que sou capaz de interpretar Silvio no cinema? Tudo isso fez parte do meu processo de descoberta, meu trabalho, minha criação", declarou ele.

O diretor Marcelo Antunez também destacou o comprometimento profissional do ator. "Ele disse: 'É disso que preciso, não quero um ator que ache que o sucesso já está garantido, que vai arrasar, que o público está do lado, porque gostam de mim como apresentador, e que o filme será um sucesso'. Precisamos tratar o desafio com a dimensão que ele merece", relatou o diretor.

O apresentador ainda enfatiza como as dúvidas e incertezas são parte do desafio de protagonizar uma obra como essa, que está em exibição nos cinemas. "A insegurança faz parte da vida de qualquer artista, sempre. Será que o teatro vai encher? Será que o público vai gostar do filme? Será que esse quadro no programa vai dar certo? Essa insegurança faz parte da vida de qualquer pessoa que trabalha com o público", finalizou.