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Filha de José Mayer quer vencer sem influência do pai

Aluna da oficina da Record, Júlia Fajardo se diverte com a fama de símbolo sexual do ator

Júlia Fajardo, filha de José Mayer, diz não sentir o peso de ser filha do galã de Viver a Vida, da Globo. A atriz, de 25 anos, que faz parte da Oficina de Atores da Record, trilha caminho próprio e quer vencer pelos seus méritos. Em entrevista ao R7, Júlia afirma tirar de letra a expectativa criada em torno dela por ter pai famoso.

- Não é nem por mal, mas as pessoas comentam mesmo. Acho que a pressão só não é maior pelo fato de eu ser mulher. Se minha mãe (Vera Fajardo), que é atriz de teatro, fosse famosa, seria pior.

Júlia começou aos 13 anos no curso de teatro Tablado, no Rio, e se formou na Cal (Casa das Artes de Laranjeiras), também na cidade, em 2004. Ela nega influência direta dos pais na escolha da profissão, mas confessa que o convívio com a dupla acabou a levando para os palcos.

- Teve peça da minha mãe que eu assisti mais de 30 vezes. Cresci vendo meu pai na TV, mas não houve uma influência verbal. Eles ficaram até surpresos com a minha escolha e me alertaram sobre os altos e baixos da profissão.

Ainda sobre o pai, a atriz disse que se diverte com a fama de símbolo sexual de Mayer e jura não sentir ciúmes do assédio das fãs.

- É completamente normal para mim, que acompanho a carreira dele desde criança. Analisamos friamente, lá em casa, as cenas de beijo e nos divertimos com isso. A fama de garanhão no Twitter também foi motivo para risada.

Apesar do desejo de uma trajetória própria, a jovem disse que não dispensa os conselhos da família.

- Gosto de bater o texto e tento sugar todas as dicas. Respeito os exemplos do meu pai e da minha mãe, mas não crio uma dependência. Gosto de manter a surpresa para impressionar nos meus trabalhos.

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Júlia, que também integrou a Oficina de Atores da Globo em 2007, diz que as duas experiências têm sido distintas.

- A oficina da Globo foi muito proveitosa, mas foi um outro momento. Aqui na Record está sendo completamente diferente. Temos aulas de interpretação, corpo e voz e conversamos muito com o Roberto Bomtempo. Ele é a pessoa certa para tocar esse projeto, porque transita tanto na TV, como no teatro e no cinema.

E o R7 quis saber ainda se rola uma ansiedade entre os alunos da oficina da Record, em relação ao fato de serem aproveitados ou não nas próximas produções da emissora.

- Não posso mentir que há expectativa, mas a oficina é o lugar para aprender. Encaro os exercícios como um trabalho, mas tenho a oportunidade de errar. Torço para que os 20 sejam contratados, mas não deixo essa pressão me atrapalhar.