PEDRO MARTINS-SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Às vésperas da mais acirrada eleição presidencial desde a redemocratização do país, a Globo está alertando seus atores e apresentadores sobre as regras da emissora em relação a posicionamentos políticos.
À reportagem, a emissora afirmou que "não apoia qualquer candidato" e que sua "política interna sobre eleições é ainda mais rigorosa do que a lei, em linha com sua posição de neutralidade e isenção".
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Por isso, os funcionários não podem "se candidatar ou integrar campanhas" de quaisquer candidatos ou partidos políticos se estiverem no ar em alguma atração.
Isso não impede, no entanto, que eles declarem apoios em ocasiões como entrevistas ou eventos, caso do ex-BBB Gil do Vigor, que marcou presença no casamento do ex-presidente e agora pré-candidato Lula.
Os que os funcionários não podem é vincular seus posicionamentos à Globo. Atores, por exemplo, não podem ligar personagens que interpretam a um candidato ou partido. Apresentadores também não têm permissão para traçar paralelos políticos diretos em relação aos seus programas.
"Não existe uma proibição de manifestações políticas pessoais dos talentos artísticos, mas elas tem que ser feitas no âmbito privado do talento e não podem comprometer a percepção do público sobre a isenção da empresa", diz a nota.