Entretenimento


Atualizado em

Humorista Batoré morre aos 61 anos em SP

Ivanildo Gomes Nogueira, o Batoré, estava com câncer. Ele fez o papel do delegado Queiroz na novela 'Velho Chico', da Rede Globo.

O ator e humorista Batoré, de 61 anos, morreu nesta segunda-feira (10), em São Paulo. Ele estava com câncer.

Batoré morreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Pirituba, Zona Norte da capital. "As informações médicas foram repassadas à família e a Secretaria Municipal de Saúde lamenta o ocorrido", diz a nota.

Batoré ficou conhecido por seus papéis em A Praça é Nossa | FOTO: Divulgação

Em seu perfil, nas redes sociais, muitos fãs lamentaram a morte do humorista. "Vai fazer falta", disse um fã. "Descanse em paz o seu humor vai deixar saudades", lamentou outro. 

Mais sobre Batoré

Ivanildo Gomes Nogueira nasceu em Serra Talhada, em Pernambuco, e se mudou para São Paulo ainda criança. Antes de se tornar ator, jogou futebol nas categorias de base em times paulistas.

Com seu principal personagem, Batoré, Ivanildo integrou o elenco do programa "A Praça é Nossa", do SBT. 


Em 2016, foi contratado pela Rede Globo para a novela "Velho Chico" em que fez o papel do delegado Queiroz.

Batoré também foi vereador de Mauá, na Grande São Paulo, por dois mandatos pelo PP.

SBT divulga nota lamentandno morte

O SBT divulgou uma nota oficial lamentando a morte de Ivanildo Gomes Nogueira, conhecido como Batoré. O ator e humorista de 61 anos fez parte do elenco do programa "A Praça É Nossa" por mais de uma década. 

"O SBT se solidariza com a família de Ivanildo, que deixa os filhos Ivan e Alexandra, com todo o público que sempre aplaudiu Batoré, e com seus colegas e amigos de A Praça é Nossa, e pede a Deus que os conforte neste momento difícil", diz um trecho do comunicado.

O comunicado lembra que a primeira oportunidade de Batoré na televisão veio com um número criado por ele: "Gol em Câmera Lenta", que apresentou nos programas Viva a Noite e Show de Calouros.

Ele passou a fazer figuração no programa "A Praça é Nossa" no final dos anos 80. Batoré interpretava um garçom do bar lateral que compunha o cenário do humorístico. "Em 1993, mostrou para Carlos Alberto de Nóbrega um personagem criado por ele, o Batoré, um singelo e pacato sertanejo, que contava causos de sua vida em São Paulo, com sua peculiar camisa florida, o tênis azul e cabelos bem penteados. O bordão 'ah para, ô' exaltava o momento mais divertido de suas histórias".