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Imagem do corpo de Michael Jackson é exibida durante julgamento de médico

Os promotores acusam Dr. Conrad Muray de abandono de paciente

Na tarde desta terça-feira (27), o julgamento de Conrad Murray, médico de Michael Jackson, que está sendo acusado por homicídio culposo (sem intenção de matar), teve seu início. A Promotoria foi a primeira a apresentar suas acusações.

O promotor David Walgren iniciou seu discurso sobre o caso, fazendo críticas a Conrad Murray:

"Michael Jackson colocou sua vida nas mãos de Conrad. As evidências vão mostrar que Michael Jackson confiou sua vida nas habilidades deste médico. Essa confiança errada custou sua vida".

E continuou mostrando as evidências: "Conrad Murray agiu errado repetidas vezes, e repetidas vezes negou o tratamento devido para Michael Jackson, e foram estes erros que levaram a morte de Michael Jackson no dia 25 de junho 2009"

Além disso, em uma das acusações a Promotoria apontou um caso de ?abandono ao paciente. Isso porque Dr. Conrad Murray diz que, após dar o remédio para Michael Jackson, foi ao banheiro por dois minutos e, quando voltou, o Rei do Pop já não estava mais respirando.

Walgren ainda disponibilizou uma gravação, feita em 10 de maio de 2009, onde é possível notar que Michael Jackson estava sob o efeito de medicamentos.

?Nós precisamos ser fenomenais. Quando as pessoas deixam o meu show, quero que digam, "nunca vi algo como isso em toda a minha vida. Vai. Vai. Nunca vi nada como isso em toda a minha vida. É incrível. Ele é o melhor artista do mundo!?. Eu vou pegar o dinheiro e fazer um hospital para crianças, o maior do mundo, Michael Jackson?s Children?s Hospital?, disse o Rei do Pop na gravação apresentada.

Pouco tempo depois, antes do intervalo no julgamento, David Walgren ainda mostrou no telão do tribunal, imagens de diversos medicamentos, principalmente Propofol, encontrados pelo ex-segurança de Michael Jackson, Alberto Alvarez, no quarto do Michael, no dia em que ele morreu.

A acusação mostrou ainda imagens de Michael Jackson morto na cama e enrolado em um lençol, medicamentos encontrados na casa do cantor, entre outras cenas chocantes.

O julgamento continua em andamento e pode durar até cinco semanas.