Inês (Adriana Esteves) acusará Regina (Camila Pitanga) de roubar a prova do assassinato de seu pai, o motorista Cristóvão (Val Perré), em Babilônia. Em depoimento à delegada Vera (Maíra Charken), a advogada negará ter enviado a pulseira de esmeraldas à vendedora, contestando a versão que Regina dará no pedido de reabertura das investigações do caso, entregando a joia à polícia.
"Essa Regina é obcecada com a morte do pai", dirá Inês. Ela insinuará que a vendedora mentiu e a caluniou para se livrar da suspeita de roubo.
No capítulo desta quinta-feira (30) da novela das nove da Globo, a advogada pedirá a Celina (Débora Duarte) para mandar a joia à filha do motorista. Inês fará isso com medo de Beatriz sair da cadeia após ser acusada de tentativa de homicídio contra ela. Para a mãe de Alice (Sophie Charlotte), uma nova acusação conseguiria manter a rival na cadeia. Seu depoimento será tomado por Vera no hospital no capítulo de segunda-feira (4).
Ela contará à delegada em detalhes o que aconteceu na noite em que a empresária tentou tirar sua vida."Não é fácil, dói lembrar, o tiro, a dor, eu sozinha naquela escuridão. Eu tinha certeza de que não ia resistir, a Beatriz atira tão bem, praticou a vida toda. Mas Deus quis que eu sobrevivesse, um milagre. Eu sou a maior interessada em esclarecer tudo para fazer justiça. Nas suas mãos, delegada, eu sei que a Beatriz não vai escapar da lei", dirá Inês, com voz embarcada e fingindo forte emoção.Reabertura de inquéritoNo final, Vera dirá que precisa fazer uma consulta informal e questionará se a advogada se lembra de Regina. "Lembra da dona Regina Rocha? Testemunha do atropelamento de um menor no mar?", perguntará a delegada. Inês responderá que sim, que já a encontrou em eventos porque seu irmão, Diogo (Thiago Martins), é um atleta patrocinado pela Souza Rangel.
A delegada revelará que a barraqueira está pedindo a reabertura do inquérito da morte de Cristóvão e entregou uma prova muito importante do crime: a pulseira de esmeraldas que estava na mão da vítima quando ele foi assassinado. Na época, a polícia concluiu que o crime foi um assalto seguido de morte."Não sei se o caso vai ser reaberto, se os indícios são suficientes. Mas ela trouxe à delegacia a joia supostamente roubada no assalto. Alega que estava em poder da Beatriz Rangel. E suspeita de que a dona Beatriz teria matado o pai dela", contará a policial. "Infelizmente, delegada, eu não duvido. Olha para mim e vê do que a Beatriz é capaz. E ela era amante do pai da Regina, a senhora sabe", responderá Inês. MentirasVera dirá que achou muito estranho a pulseira ir parar nas mãos da filha da vítima. "Ela diz que a senhora enviou. Que pode produzir testemunhas de que recebeu a pulseira por um motoboy que pegou na sua casa", falará a delegada. "Na minha casa? Impossível", mentirá a vilã, mesmo sabendo que Regina poderá confirmar tudo o que disse à polícia.
A delegada contará que não mandou avaliar o objeto, mas sabe que é uma joia bonita e valiosa. "Brilhantes com pingentes de esmeralda. Falta um pingente. Seria o que ficou na mão do motorista, está com a polícia, a vítima teria resistido ao assalto", dirá ela a Inês.Com a descrição, a advogada falará que já viu uma joia semelhante na casa de Beatriz. "Mas por que a dona Regina diria que a senhora enviou a pulseira para ela?", questionará Vera. "Eu sou advogada, não acuso sem provas. Mas essa Regina é obcecada com a morte do pai. Via eu e a Beatriz sempre juntas por causa de trabalho. A Beatriz está nas manchetes como assassina. Ela pode ter dado um jeito de roubar a joia da casa da Beatriz. Já esteve lá, sabe o endereço, aproveitou a oportunidade", dirá Inês.A advogada terminará a conversa tentando manipular a a delegada. Ela falará que Vera não é ingênua e conhece pessoas vingativas, como Regina, que são capazes de tudo.