Aos dois meses de vida, Owen Cain foi diagnosticado com atrofia muscular espinhal tipo 1, com uma expectativa de vida de dois anos. Owen perdeu praticamente todo o movimento muscular, mas sobreviveu. E seus pais ensinaram ele a ler, fazer cálculos e até a escrever.
Durante anos, Ellen Goldstein, mãe de Owen, procurou ajuda nas mais diversas formas de tecnologia. Mas todas foram fracassos frustrantes e caros.
No início do ano, a enfermeira de Owen apareceu com o iPad do namorado; e o menino passou a usar o aparelho para se comunicar. A enfermeira coloca os braços do menino em um suporte para ele se mexer melhor. As talas dão ao braço e pulso mais estabilidade. A mãe de Owen disse que o menino ativa e interage com o iPad; ele usa todos os botões.
Segundo os especialistas, a portabilidade, a tela sensível ao toque e outras funções dos novos aparelhos mudam a história de vida de pessoas com problemas de mobilidade.
Tradicionalmente, as companhias de seguro não cobrem eletrônicos móveis porque não são considerados equipamentos médicos. Mesmo se houver uma receita, mesmo sendo milhares de dólares mais barato.
Embora Ellen e o marido trabalhem, o casal tem dificuldades para criar os três filhos. Ainda assim, eles se entusiasmam com as possibilidade do iPad. A tela do aparelho é tão sensível que, pela primeira vez, Owen pode virar as páginas de um livro sozinho. Sua mãe espera que ele se torne ainda mais independente, apesar das limitações.
Há pouco tempo, a avó de Owen deu um iPad de presente para ele. O menino escreveu: ?Quero ser Han Solo no Halloween?.