Entretenimento

Jornalista da "CBS" foi violentada sexualmente no Egito, diz emissora

Em nota, emissora diz que Lara Logan “sofreu brutal ataque” na última sexta

Enquanto cobria a celebração pela queda do presidente Hosni Mubarak, na última sexta-feira (11), a correspondente da emissora americana CBS, Lara Logan, foi cercada por um ?elemento perigoso? no meio da mutidão em festa, foi separada da equipe, agredida e violentada sexualmente, diz a emissora em seu site.

?No meio da multidão, ela foi separada da equipe. Ela foi cercada e sofreu um brutal ataque sexual e espancamento antes de ter sido salva por um grupo de mulheres e cerca de 20 soldados egípcios?, diz a nota. Segundo o texto, havia cerca de 200 pessoas em meio à festa no local onde estava a equipe, que fazia uma reportagem para o programa "60 Minutes".

A correspondente, diz a nota, reencontrou a equipe, retornou ao hotel e aos Estados Unidos no primeiro voo na manhã seguinte. ?Ela está agora em um hospital se recuperando.?

?Não haverá outros comentários da CBS e a correspondente Logan e sua família respeitosamente pedem privacidade neste momento?, diz o texto.

Correspondente-chefe da CBS News, Lara Logan foi uma dos cerca de 140 jornalistas que sofreram algum tipo de agressão ou foram mortos enquanto cobriam a revolta popular no Egito, de acordo com o Comitê pela Proteção aos Jornalistas, dos EUA.