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Jovem foi agredida pela imigração ao entrar na Irlanda

Ela disse que recebeu puxões no cabelo e foi empurrada para camburão.

O plano da assistente de importação Thais da Silva Guimarães era estudar inglês na Europa. Ela pagou um curso de três meses na Irlanda. Como está grávida, a mãe da estudante achou melhor acompanhá-la na viagem. Mas, quando chegaram ao departamento de imigração da Irlanda, foram impedidas de entrar no país.

"Ele foi e ligou pra pessoa aonde eu ficaria e ela falou que eu estava grávida e que ela achava esquisito o fato de a minha mãe estar me aconpanhando porque ela nunca recebeu ninguém assim", disse a jovem.

Mãe e filha contaram que passaram a noite detidas, em delegacias diferentes. As duas ficaram sem comer por mais de 12 horas. Um médico chamado para atender Thais ainda ofereceu um remédio contraindicado para gestantes. ?O médico tentou me dar dois Diazepam ao mesmo tempo, e mais dois outros remédios, que eram segundo ele pra eu me acalmar?, contou Thais.

No dia seguinte, de volta ao aeroporto, Thais pediu para telefonar para o consulado, mas conta que sofreu agressões. ?A mulher me puxando pelos cabelos e outros dois caras me pegando pelo braço pra até me jogar dentro do camburão?, recorda ela.

Durante quatro dias, a família de Thais no Brasil ficou sem saber o que estava acontecendo. Ao chegar no Rio, a estudante procurou a Polícia Federal e a Polícia Civil e fez exame de corpo de delito para comprovar que foi agredida.

" O jeito que eles trataram a gente desde o momento em que nós chegamos a Irlanda...É como se nós fossemos bandidas mesmo. Como se a gente tivesse...como se a gente oferecesse um grande risco para as pessoas ao nosso redor", disse Thais.