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Lésbica "barrada no baile" terá R$ 62 mil

Distrito escolar aceitou acordo judicial com aluna de 18 anos no Mississippi.

Um distrito escolar acusado de preferir cancelar seu baile de formatura a permitir que uma aluna lésbica levasse sua parceira como par aceitou um acordo para pagar US$ 35 mil (quase R$ 62 mil) à adolescente e, assim, encerrar a questão judicial no estado americano do Mississippi.

O distrito escolar tambem concordou em pagar as taxas de advogados e adotar uma política de não-discriminação, como parte do acordo -mas argumentou que a política já está em vigor.

Constance McMillen, de 18 anos, disse que venceu a briga, mas foi criticada na pequena cidade de Fulton. Ela disse que foi adiante por acreditar que sua atitude vai mudar as coisas no futuro.

O incidente ocorreu em março, quando Constance desafiou as regras do distrito escolar do condado de Itawamba que proíbe alunos de levarem ao baile pares do mesmo gênero. Também havia proibição de que ela usasse um terno, como queria.

O distrito cancelou o baile, e ela recorreu. O juiz distrital Glen H. Davidson recusou-se a obrigar o distrito a fazer o baile, mas decidiu em 23 de março que os direitos de Constance haviam sido violados.

Mais tarde, o distrito disse que haveria outro baile, mas os advogados de uma entidade pró-direitos gays disseram que o evento era discriminatório. A escola negou.

Constance também disse que sofreu assédio moral, o que a escola também negou.