Depois do amor, naquela preguiça gostosa que dá nos casais apaixonados, Marcos propõe uma brincadeirinha. Ele pede que Helena feche os olhos e vai buscar um pequeno embrulho, uma caixinha misteriosa. Ainda de olhos fechados, ela prossegue com o jogo.
Passa o dedo na jóia e descobre que é um anel, um solitário. Quando vê de fato a jóia, seus olhos brilham fascinados. Marcos gosta da reação e mantém as mãos na mão dela. Helena entende que é um momento solene. ?Está com cara de quem vai me dizer alguma coisa importante?. Adivinhou. Depois de um momento de silêncio, mas com a voz firme, Marcos conclui: ?Quero que você se case comigo?. Ela sorri e, em seguida, chora, de felicidade. O beijo coroa a cena.
Não muito tempo depois desse momento, um outro acontece, mas esse nada tem de romântico. É hora de Marcos dar a notícia às filhas. Uma delas - e nem precisamos dizer quem -, há de trojevar quando souber. Bem, mas essa é outra historia.