Considerada a maior catástrofe ambiental provocada por uma plataforma de petróleo da história dos Estados Unidos, o acidente na BP derramou 780 milhões de litros de petróleo nas águas do Golfo do México, deixando animais marinhos e aves expostos a sua ação agressiva, durante os três meses em que o poço esteve aberto.
Isso sensibilizou a jovem Olivia Bouler, 11. Filha de um arquiteto e de uma artista plástica, a garota aproveitou seu talento para o desenho e iniciou uma campanha para ajudar a região que conhecia devido às férias que passava na casa dos avós.
Em posse de gravuras caprichosamente desenhadas e pintadas, a menina que sonha em atuar na ornitologia apresentou um projeto para uma ONG de conservação e restauração de ambientes naturais chamada Nacional Audubon Society, que possui foco em aves. A ideia de entregar os desenhos para pessoas que fizessem doações foi aprovada e a ação cresceu rapidamente.
Apoiadores da causa no Facebook superam os 20 mil e o valor arrecadado já passou da casa dos US$ 160 mil. Só do portal AOL veio a quantia de US$ 25 mil, além de dedicar espaço para a garota (aolartists.com/projects/help-the-gulf), realiza o envio das ilustrações.
Como ficou
De abril a julho, o mundo acompanhou as tentativas para conter o vazamento de petróleo após o acidente na plataforma Deepwater. No início desde mês, o diretor-geral da BP, Tony Hayward, caiu e Bob Dudley assumiu o cargo. Semana passada, afirmou que a empresa não deixará os Estados Unidos.
Até o momento, a BP gastou US$ 11,2 bilhões dos US$ 32,2 bilhões destinados à cobertura de custos com o desastre.
Olivia Bouler, 11. filha de um arquiteto e de uma artista plástica, aproveitou seu talento para o desenho e iniciou uma campanha para ajudar a região.