Murilo Benício é o convidado especial do “Cinejornal”, que vai ao ar no Canal Brasil este sábado, dia 16, às 18h. O ator, que estava no ar em “Amor de Mãe”, diz que a pandemia pegou todo mundo de surpresa e conta que não esperava que chegasse ao ponto de ser necessário interromper as gravações: “Pra mim foi um susto muito grande. Para fazer a Globo parar, é uma coisa muito séria. Vamos ver quando voltar. Eu ouvi dizer 1º de agosto, depois 1º de junho, mas com alguns protocolos de segurança, talvez colocar um grupo de atores em quarentena em um hotel. É tudo que eu ouvi falar. Cena de beijo, nem pensar”.
Na conversa com Simone Zuccolotto Murilo revela que, mesmo na quarentena, não é muito hábil em cuidar da casa e tomar à frente dos afazeres domésticos: “Eu tenho a função de ficar reclamando! Tem um funcionário que não quis ir para casa, ele mora com a gente e está aqui. Mas eu fico reclamando com os filhos pra ajudar na casa e tal. Ainda não cheguei àquele momento de cozinhar pros filhos”, diverte-se.
Fã assumido do Canal Brasil, ele diz que costuma sintonizar o canal todos os dias para rever ou assistir pela primeira vez às produções da sétima arte nacional: “É uma chance de eu ver o que eu perdi para me manter atualizado com o cinema brasileiro. Vejo o tempo inteiro cinema nacional nesse momento. Toda hora eu vou ao Canal Brasil”.
Benício fala também sobre “Pérola”, seu segundo longa como diretor. Ele conta que já terminou a montagem e que as etapas de sonorização e finalização estão suspensas por enquanto. E para quem quiser acompanhar Murilo em sua primeira experiência na direção, está disponível nas plataformas de VoD das operadoras o filme “O Beijo no Asfalto”, versão de 2018 de um dos clássicos do cinema nacional: “Eu comecei a estudar teatro com 11 anos. Sou do teatro e achava que eu devia uma homenagem ao teatro, falando do processo do ator."