A tradicional abertura oficial do Carnaval do Recife, promovida pela Prefeitura local e conduzida pelo percussionista Naná Vasconcelos, vai contar este ano com 17 nações de maracatu, cerca de 600 batuqueiros. A abertura, que acontece dia 12 de fevereiro, no Marco Zero da região central da capital pernambucana, vai homenagear a Nação Maracatu Estrela Brilhante de Igarassú e os Caboclinhos Tribo Canindé do Recife, ambas agremiações mais antigas em seu gênero.
O percussionista Naná Vasconcelos promove, pelo nono ano consecutivo, uma verdadeira comunhão entre as nações de maracatu do Recife. A grande festa acontece durante a tradicional abertura do Carnaval pernambucano, que este ano trará, sob a batuta do percussionista, 17 nações de maracatu, com cerca de 600 batuqueiros reunidos de uma só vez no grande dia da abertura: 12 de fevereiro, sexta-feira, no Marco Zero, às 19h.
Este ano, o percussionista pernambucano vai homenagear a Nação Maracatu Estrela Brilhante de Igarassú, agremiação mais antiga em atividade no Brasil, fundada em 1824, na pessoa de sua matriarca, Dona Olga, e também os Caboclinhos Tribo Canindé do Recife, na pessoa de Dona Juracy, presidente da agremiação, fundada em 1897. Ambos os grupos vão desfilar completos na rampa em frente ao palco, durante a abertura. Com isso, Naná Vasconcelos concentra toda atenção nas raízes da cerimônia. ?Fiz questão de homenagear a Nação Maracatu Estrela Brilhante de Igarassú e também os Caboclinhos Canindé do Recife, ambas agremiações mais antigas em seus gêneros. Dessa forma, concentramos toda a atenção nas tradições do maracatu e dos caboclinhos?, completa Naná.
Como todos os anos, a concentração para a abertura oficial do Carnaval do Recife começa na Rua da Moeda, às 17h, do dia 12 de fevereiro. Por volta das 18h, Naná Vasconcelos segue em cortejo conduzindo as nações de maracatu até o Marco Zero, da região central da capital pernambucana. Com as nações já perfiladas, toques de clarins anunciam a abertura do evento e o prefeito do Recife entrega a chave da cidade para o Rei e a Rainha do Carnaval. Na continuidade da festa, o maestro Forró, regente da Orquestra Popular da Bomba do Hemetério, faz uma participação solo interagindo com Naná Vasconcelos e os maracatus. Depois do desfile completo das duas agremiações homenageadas, Naná continua sua evolução regendo as nações de maracatu, numa celebração que sempre emociona os milhares de foliões presentes no Marco Zero.