Britney Spears, 29, começou este século como o grande nome da música pop. Depois de uma década entre sucessos e problemas em doses fartas, vem ao Brasil com uma turnê que tenta, mais uma vez, a volta aos bons tempos.
Ao dar entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, na qual respondeu apenas a perguntas "light", usou muito sua expressão favorita, "tal coisa ficou para trás".
Ela pode ser aplicada a qualquer questão sobre casamentos fracassados, a perda da guarda dos filhos e visitas a clínicas de reabilitação.
Até ao analisar seu show ela prefere destacar as músicas novas, do álbum "Femme Fatale", lançado em março.
O disco confirma uma curva ascendente de vendas de seus álbuns recentes, mesmo com o mercado fonográfico mundial se esfacelando.
Nada, claro, que possa chegar perto de "...Baby One More Time" (1999) e "Ooops!... I Did It Again" (2000), com mais de 20 milhões de cópias vendidas cada um.
Depois, os números caíram, enquanto seu nome ficou no noticiário por motivos nada alegres. Teve um casamento rápido -55 horas!- e outro de três anos, dois filhos e muita batalha nos tribunais.
Britney chegou a perder a guarda dos meninos para o ex, Kevin Federline, entre internações em hospitais e clínicas de reabilitação. Após um acordo, está hoje com os garotos e exibe felicidade familiar e músicas na parada.
A cantora também foi do céu ao inferno com o público da premiação anual da MTV. Em 2000, vestiu uma malha cor da pele e arrasou. Mas, em 2007, gordinha, errou passos de dança e foi arrasada.
Com a crítica, Britney tem duas questões para acertar, e a turnê que passa pelo Brasil pode ser determinante.
Uma é se ela continua dublando a voz nos shows, reclamação que a persegue desde sempre. A outra é sua eterna briga com a balança.
Está, ao que parece, acima do peso, mas as opiniões sobre suas novas atuações no palco se dividem em elogios e críticas. É ver e conferir.