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Papel de Carminha em Avenida Brasil não era de Adriana Esteves

A atriz revela que o convite do diretor Ricardo Waddington inicialmente não foi para o papel da malvada.

Adriana Esteves, a vilã Carminha de ?Avenida Brasil?, aparece em versão luxuosa na capa da revista ?Joyce Pascowitch?, nas bancas quarta-feira. Na entrevista, a atriz revela que o convite do diretor Ricardo Waddington inicialmente não foi para o papel da malvada: ?Marcamos uma reunião na casa do João Emanuel Carneiro, autor da novela, e ele me apresentou vários personagens. No final, perguntou se eu leria uma cena que ele gostava muito. Era uma cena da Carminha?. Sobre a inspiração para fazer a megera, diz: ?Percebi que tinha de tirar das minhas entranhas a maior agressividade, dor, rancor. Que o que faltava nela era amor. A falta de carinho pode gerar uma personalidade amoral?.

Apesar do sucesso, ela prefere não ler o que dizem: ?Não posso e não quero me influenciar com fatores externos. Sei que se tem um milhão de comentários positivos e um negativo, vai ser naquele que vou me fixar. E, definitivamente, não quero isso para a minha vida?. Adepta da psicanálise ? ela está com 42 e desde os 23 faz análise ?conta: ?Faço um retrospecto e consigo ver muito claramente a menina virando mulher, passando por coisas que me fizeram ser uma pessoa melhor, uma atriz melhor?.

Casada com Vladimir Brichta há 6 anos, ela é mãe de Felipe, 12 anos, da união com Marco Ricca, e Vicente, de 5, com Brichta, e trata como filha a enteada Agnes, de 14, de Brichta com Gena Karla Ribeiro. Adriana é superprotetora: ?Enquanto são pequenos, tenho que ditar regras. Procuro ter um momento individual com cada um. Nos dias de folga, sou toda deles. Desligo os telefones e fico inacessível?. Sobre como o marido a define, diverte-se: ?Ele diz que se apaixonou por um Fusquinha e descobriu que eu era uma BMW. De brincadeira, me deu de presente um Fusca bicolor 1967?.