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Sabrina Boing Boing fala sobre agressão sofrida em Réveillon

DJ conta que foi até ameaçada de morte e ficou escondida em aeroporto.


Sabrina Boing Boing fala sobre agressão sofrida em festa de Réveillon

Sabrina Boing Boing revelou em entrevista ao EGO os momentos de tensão que passou durante a festa de Réveillon para qual foi contratada para tocar em Caçarí, zona Norte de Boa Vista e na qual diz ter sido agredida pelo empresário Ricardo Matos.

De acordo com a DJ, a confusão começou dias antes do evento: "Fui contratada através de uma agência de DJs pra tocar na festa White River Celebration 2014. Estava tudo certo, porém os problemas começaram com um erro na passagem. A minha apresentação era dia 31, mas o contratante comprou a passagem para o dia 29 e a agência não me avisou. Eu acabei embarcando apenas dia 31. O contratante me ligou e disse que não tinha problemas eu ter pedido a passagem do dia 29, que ele ia comprar uma outra passagem para o dia 31".

Sabrina contou ainda que na apresentação ocorreu tudo bem e que a confusão foi após ela tocar: "Toquei das 4h30 às 5h30, tirei fotos e depois fui para o camarim. Eu tinha que receber 50% do valor final, mas na hora o contratante me disse que como ele teve um gasto extra com a troca de passagem, ia descontar o valor do meu cachê. Fiquei indignada e disse que ele estava aingo de má fé. Falei para ele que eu iria na delegacia".

Após informar que não sairia do local com um valor diferente pelo qual havia sido contratada, a DJ revela que ficou presa no camarim durante 40 minutos: "Me deixaram trancada no camarim, eu comecei a bater na porta e disse: "isso é cativeiro, eu tenho direito de ir e vir".

Ainda segundo Sabrina, após o ocorrido o contratante disse que ele também não tinha culpa pelo erro da agência e que não iria pagar o outro valor: "Eu disse que entendia o lado deles, mas que não era comigo que eles tinham que se resolver. Falei então que ia na delegacia e que ia comunicar a todos do que eles fizeram comigo. Me dirigi ao palco, abaixei o som do DJ que estava tocando e foi ai que este senhor, que é sogro de um dos contratantes, me segurou pelo braço e disse que não era para eu fazer aquilo. Eu falei para ele não me segurar daquele jeito. Meu braço ficou com hematomas. O DJ que estava tocando veio falar comigo e enquanto eu explicava, esse senhor me deu um tapa na cara. Ele segurou meu braço e me deu um tapa na cara".

Após a agressão, Sabrina foi auxiliada pelos seguranças e foi para a delegacia. A DJ conta ainda, que sofreu ameaças na delegacia e após fazer a denúncia: "Enquanto eu prestava depoimento ele chamou uns 15 caras para tentar me coagir, eu estava acompanhada por dois seguranças do local que foram prestar depoimento ao meu favor. Quando sai da delegacia e parei em um posto de gasolina, o sobrinho desse senhor entrou na loja de conveniência e me disse: "Se acontecer alguma coisa com o meu tio vocês estarão mortos". Eu não respondi nada pois não queria mais confusão".

Sabrina disse que foi um dos piores dias em sua vida: "Da delegacia fui para o hotel, fiz as malas e fui para o aeroporto. Fiquei escondida lá por 16h horas em uma sala, esperando a hora do meu voo. Pareceia um pesadelo, a sensação que eu tinha era que estava quase a cidade toda contra mim".

Apesar do susto, a DJ disse que é apenas o começo da briga pela Justiça: "Vou entrar com um processo por agressão e danos morais, vou levar isso até o fim. Ele não vai ficar impune, quero que sirva de exemplo para as mulheres que são agredidas".