E só deu ela. De novo, como tem acontecido nestes quase 20 anos de SPFW. Antes de Gisele Bündchen pisar a passarela da Colcci, um vídeo com momentos da top em vários desfiles do evento, desde seu início em 1996 (afinal ela começou junto com o então Morumbi Fashion) foi exibido num telão. "É um orgulho ter começado com o SPFW e fazer parte dessa história, que é a história da moda do Brasil", disse ela no vídeo.
A plateia, praticamente sem exceção estava munida com seus celulares voltados para a boca da passarela esperando a musa entrar. Não deu outra, quando entrou, sorrindo e simpática, todas as câmeras a acompanhavam, com seu vestido justo e curto de todo com pesponto miúdo.
Nem MC Guimê, Sabrina Sato, Bruna Linzmeyer e Christine Fernandes na plateia chamaram tanto a atenção de todos presentes, que soltavam gritinhos e ovacionavam Gisele. No final, repeteco. Menos a roupa: uma pantalona curta e larga, camisa e jaqueta, tudo de jeans, também com bota de cano alto tramada em duas cores. Ela novamente simpática, com foi ao entrar com os estilistas da marca: Adriana Zucco e Jeziel Moraes. Acenou, sorriu, beijou os estilistas e se foi.
Acabou o desfile da Colcci? Não. Com o tema Street Style Celebretion, a marca traduziu a moda de rua em peças elaboradas com alfaiataria, em lãs, jeans, carro-chefe da marca, neoprene e jacquard. Depois da primeira entrada, Gisele foi seguida por Bruna Tenório e Daiane Conterato, também veteranas do evento. Bruna vestia uma bermuda larga cor camelo e jaqueta em tressê. Daiane, com saia curta e blusa leve. Com influências dos anos 60 e 90, a linha feminina trazia vestidos tubinhos curtos, saias e casaquinhos e também toques do sportswear, como jaquetas de náilon matelassados em forma de gomos nas mangas, recurso também presente no masculino.
O toque militar veio por meio de parkas e trenchcoats. As cores vão do tons profundos, como verde-militar, marinho, cinza e bordô, passando por laranja, cereja e verde mais vivo. Coleção consistente, jovem e bem acabada, provando que a moda de rua também pode ser bem feita. Até a próxima, Gisele!