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Ana Maria Braga critica uso de Pix pessoal para doações: "Malandro mesmo"

Apresentadora alerta para golpes e defende canais confiáveis para auxiliar vítimas das chuvas no RS.

Ana Maria Braga não escondeu sua reprovação quanto à prática de solicitar doações para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul através de Pix pessoal. Durante a exibição do programa "Mais Você", da TV Globo, na manhã desta quarta-feira (08), a apresentadora se manifestou contra essa iniciativa, classificando-a como "falta de ética" e "má-fé".

O que aconteceu? Braga alertou os telespectadores sobre os riscos de cair em golpes e ressaltou a importância de canalizar as doações para instituições confiáveis e com histórico comprovado de auxílio. A apresentadora sugeriu o site "Para Quem Doar" como uma plataforma segura para encontrar ONGs e entidades que realmente estão atuando no auxílio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

“Não caia no conto do vigário não, porque por incrível que pareça tem gente que ainda faz a gente com o cara, quer passar a gente de bobo,  de louco. Porque eles não tem capacidade para pensar. Não tem vergonha na cara. [...] Malandro mesmo, né, que vai lá e fica falando, 'olha preciso de doação para tal coisa coisa, eu tô com alguém assim'. Tem que checar tudo", disse a apresentadora. 

A fala gerou repercussão nas redes sociais, e dividiu opiniões, com muitos internautas concordando com a sua posição e defendendo a necessidade de transparência e controle na aplicação das doações. Algumas pessoas interpretaram o discurso de Ana Maria como uma indireta para o campeão do BBB 24, Davi Brito, que vem sendo criticado por usar seu Pix pessoal para arrecadar doações.

É importante lembrar que Davi Brito não foi o único a utilizar essa estratégia. Influenciadores como Felipe Neto e Whindersson Nunes também captaram recursos através do Pix para auxiliar as vítimas das enchentes.

SITUAÇÃO NO RIO GRANDE DO SUL: O boletim mais recente da Defesa Civil, divulgado nesta quinta-feira (9 de maio), confirma o triste saldo da tragédia:

  • 107 mortos (com um óbito ainda em investigação)
  • 136 pessoas desaparecidas
  • 374 feridos

O número de pessoas afetadas também é alarmante:

  • 232.100 pessoas estão fora de casa
  • 67.542 estão em abrigos
  • 164.583 estão desalojadas (em casas de familiares ou amigos)

A situação é crítica em diversas regiões do estado, com cidades completamente submersas e milhares de pessoas precisando de ajuda humanitária. Equipes de resgate trabalham incansavelmente na busca por desaparecidos e no atendimento às vítimas.