A atriz Nanda Costa, que interpreta a Érica em "Amor de mãe", conversou com a blogueira Patricia Kogut sobre relacionamentos amorosos. A falta de sorte de Érica no amor não se repete na vida de Nanda. Há anos ela se relaciona com a percussionista Lahn Lan:
— Érica é mais nova do que eu. Na idade dela, eu também não estava com o dedo muito certo, não (ela brinca com a expressão "dedo podre"). Todo relacionamento faz a gente ir crescendo, aprendendo. Todos os que eu tive me prepararam para este. Os nossos relacionamentos vão nos preparando para os que vêm, entendendo o que funciona. Toda vez que um relacionamento acaba, a gente fica em cacos. Depois fica inteira para viver uma coisa nova. Lan apareceu no momento exato, em que eu estava pronta, inteira. Foi um superencontro. A cada dia que passa a gente tem certeza de que quer ficar junto.
A atriz de 34 anos conta que, diferentemente do que aconteceu com outros casais, a quarentena fortaleceu sua união:
— A gente já passou por muitas coisas. Depois de uma pandemia, de obra em casa... Tem muito relacionamento que não dá certo depois de obra também (risos). E muita gente enfrentou crise na pandemia. Eu considero que tive muita sorte e desejo a mesma sorte para a Érica.
Numa entrevista recente ao GNT, Nanda Costa confidenciou que na adolescência, primeira vez que viu Lahn Lan, que tocava percussão no show de Cássia Eller, sentiu-se atraída. Na TV, ela divertidamente comentou que confundiu a namorada com um rapaz. Ao site, ela explica:
— Quando eu contei isso para ela na primeira vez, ela riu e disse: "Achou isso nada! Você estava disfarçando!" Brincou. Eu era muito novinha, tinha 14 anos, nem sabia. Eu estava descobrindo o mundo. Aí eu fui a esse show, paguei ingresso caro, estava lá longe... Não dava para ver direito, sabe? Ela tinha o cabelo curtinho, estava de bermudão, de camisa regata. Não dava para saber. O visual era uma coisa meio andrógena. Eu não conseguia parar de olhar para ela no palco. Eu dizia: "Nossa, ele é muito gatinho". E minha amiga: "É a Lahn Lan, é uma mulher". E eu disse: "Meu Deus". Mas não mudou em nada o que eu estava sentindo na hora. Quando falou que era uma menina, eu continuei sentindo a mesma coisa. Demorei muito tempo para reencontrá-la. Isso foi em 2001, eu acho. E fomos ficar juntas em 2014.