Acusado de compra de votos, Bin Hamman é banido do futebol

Ex-presidente da Confederação Asiática de Futebol Bin Hammam (à esq.) foi banido do futebol

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O ex-presidente da Confederação Asiática de Futebol Mohamed Bin Hamman foi banido do esporte neste sábado após ser considerado culpado pela Fifa de tentar comprar votos na eleição para a presidência da entidade no mês passado.

"O ex-diretor, Bin Hammam, está, a partir de agora e para toda a vida, oficialmente proibido de tomar parte em qualquer tipo de atividade futebolística em nível nacional ou internacional", disse o vice-presidente da Comissão de Ética da Fifa, Petrus Damaseb, da sede do órgão.

A decisão deste sábado foi anunciada pelo comitê ético da Fifa após dois dias de audiências. Bin Hamman, que nasceu no Catar, retirou sua candidatura em 29 de maio e o suíço Joseph Blatter foi reeleito para um quarto mandato à frente da entidade três dias mais tarde, numa eleição de candidato único.

Somado ao candidato à presidência da entidade nas últimas eleições, a Fifa também baniu dois dirigentes da Concacaf, confederação protagonista das principais investigações de suborno, antes da polêmica reeleição de Joseph Blatter. Punidos, os membros Debbie Minguell e Jason Sylvester não poderão participar de atividades ligadas ao esporte em um período de um ano.

O único nome a se livrar de uma punição severa da entidade máxima do futebol mundial foi Chuck Blazer, responsável pelas acusações de suborno contra Mohamed Bin Hamman e Jack Warner, que, segundo os relatos do americano, ofereceriam US$ 40 mil para assegurar o voto no candidato catariano. O ex-secretário geral da Concacaf e membro do comitê executivo da Fifa recebeu apenas uma advertência da organização.

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