Adriano vai sentar hoje no banco dos réus para explicar tiro em mulher no seu veículo

Vítima do tiro mudou a versão novamente em setembro passado.

O jogador Adriano. | Reprodução
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Acontece nesta terça-feira (11), às 15h, no 9º Juizado Especial Criminal, na Barra da Tijuca (zona oeste), a audiência de instrução do processo ao qual o jogador Adriano responde pelo tiro que feriu a mão de Adriene Cyrilo Piro, dentro do carro do atacante, em dezembro de 2011. O amigo do atleta e ex-policial Júlio Cesar Pinto também reponde por lesão corporal.

O fato ocorreu na avenida das Américas, próximo ao InfoBarra, após Adriano e Júlio Cesar deixarem uma boate em Jacarepaguá, também na zona oeste, acompanhados de outras quatro mulheres. De acordo com denúncia do MP-RJ (Ministério Público), Julio Cesar carregava uma arma de fogo, registrada em seu nome, da marca Taurus, tipo pistola, calibre 40, o que era de conhecimento de Adriano.

Em novembro passado, uma audiência especial tentou acordo entre as partes, mas os advogados do jogador e do ex-policial não aceitaram o pagamento de 150 e 30 salários mínimos, respectivamente. Por isso, a Promotoria ofereceu denúncia à Justiça.

A audiência especial foi marcada depois que o Ministério Público estudou o inquérito conduzido pela Delegacia da Barra da Tijuca (16ª DP) e considerou que havia falhas nos laudos periciais.

Diante da constatação, o MP intimou Adriene a prestar novos esclarecimentos. Foi então que ela revelou que havia mentido quando disse que Adriano estava no banco da frente do carro e não teria manuseado a arma. A modelo contou que, na ocasião, se sentiu pressionada e, além disso, teria recebido a promessa de que o jogador pagaria suas despesas médicas.

Na última versão relatada, Adriene afirmou que o atleta estava com a arma do ex-policial na mão e sentado ao seu lado no banco traseiro do veículo.

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