Após 16 anos, Bernardinho deixa a seleção brasileira de vôlei

Anuncio foi feito nesta quarta-feira (11)

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Depois de 16 anos chegou ao fim o ciclo de Bernardinho à frente da seleção masculina de vôlei. Após o título olímpico no Rio de Janeiro, o treinador optou por não seguir no cargo que ocupava desde 2001.

O anúncio de sua saída foi feito na tarde desta quarta-feira em entrevista coletiva na sede da Confederação Brasileira de Vôlei, no Rio de Janeiro. Renan dal Zotto será o novo comandante da seleção. No último ciclo, ele ficou como diretor de seleções da CBV.

A CBV ainda informou que fez convite para que Bernardinho siga contribuindo com a entidade.

"Não existe no esporte uma trajetória tão vitoriosa quanto a do Bernardo. O Toroca fez inúmeros convites para que o Bernardo assumisse outras funções dentro da CBV. Ele está à vontade para continuar colaborando com a CBV e ela não abre mão de continuar tendo ele com a gente", disse Radames Lattari, diretor de seleções da CBV.

A saída de Bernardinho foi definida na noite da última terça-feira (10). Em uma reunião com Ricardo Trade, CEO da CBV, e Radamés Lattari, diretor de seleções, o treinador anunciou que não continuaria.

A última terça-feira era a data limite dada pelos dirigentes da CBV para Bernardinho anunciar sua decisão. A data havia sido definida em 23 de dezembro, quando eles se reuniram para conversar sobre a renovação.

Desde a conquista do ouro olímpico no Rio de Janeiro, Bernardinho sinalizava a intenção de deixar o comando da seleção. A pressão familiar pesou na decisão.

Antes de assumir o comando da seleção masculina de vôlei, Bernardinho trabalhou no time feminino. Ele somou 24 anos trabalhando para a confederação.

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