O atacante Neymar fez uma belíssima atuação no jogo contra o Japão nesta terça-feira (14), onde fez quatro gols com a ajuda de uma bela equipe, equipe essa que já idolatrava o gênio antes mesmo do seu momento.
Os próprios companheiros saíram de campo com um variado repertório de elogios ao atacante: dos mais comedidos, como dizer que se trata de um jogador diferenciado, até adjetivos e previsões ousadas, como a de que ele será eleito,
Cientes da dependência que a Seleção tem de seu camisa 10 – ele não atuou, por exemplo, nas derrotas por 7 a 1 para a Alemanha, e 3 a 0 para a Holanda –, os outros jogadores comemoram o fato de o terem ao mesmo lado.
- Temos que aproveitar e tratar o Neymar com muito carinho, porque ele é um gênio. E demora anos para surgir um gênio como ele. Houve a época do Ronaldo, do Ronaldinho... Hoje o Neymar é o gênio que estávamos precisando. E não porque ele tem mídia forte em volta dele, mas sim porque ele conquista tudo em campo, com dribles, gols e recordes. É um prazer imenso jogar ao lado dele. Ele fará essa geração vitoriosa no futuro - disse Filipe Luís.
Depois do massacre que comandou sobre o Japão, Neymar chegou a 40 gols em 58 jogos pela Seleção. E poderia ter sido mais. Ele cobrou uma falta na trave e perdeu grande chance depois de passe de Everton Ribeiro.
Neymar jogou mais adiantado em razão de uma gripe. Dunga o escalou como homem mais avançado do time para que não precisasse correr e se esforçar tanto na marcação. Quem trocou de posição com ele foi Diego Tardelli, e a inversão deu certo. O primeiro gol saiu justamente de um passe do camisa 9 para a conclusão do camisa 10.
Novo parceiro de ataque, o jogador do Atlético-MG é outro que se impressiona com os movimentos do craque dentro de campo.
- Ele é diferenciado, um baita jogador, um cracaço. Ele faz algumas coisas que deixam a gente de boca aberta. Tem facilidade para driblar, finalizar, encarar o adversário. Rapidamente, vai ser o melhor do mundo – previu Tardelli, desbancando a dupla formada por Messi e Cristiano Ronaldo, que bipolariza o prêmio da Fifa há seis anos.
Mário Fernandes, que entrou no segundo tempo, também acredita que não vai demorar muito para o parceiro deixar o argentino e o português para trás.
- Temos que admirá-lo e aprender com ele.
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