Bernie Ecclestone afirmou apoiar a presença feminina no grid da Fórmula 1, mas bem a seu jeito: o inglês admite que as mulheres jamais seriam levadas a sério dentro da categoria e duvida se elas são fisicamente capazes de competir de igual para igual com os homens.
"Sempre me senti mal sobre isso porque não sei se uma mulher é fisicamente capaz de pilotar um carro de F-1 e ser rápida. Mesmo se elas conseguirem, nunca serão levadas a sério. Este é o problema. E está totalmente errado."
Ecclestone destacou que "adoraria ajudar uma mulher a pilotar um carro de F-1" e chegou a dizer que, se aparecesse uma piloto com patrocínio, ele investiria "mais 20 milhões para fazer as coisas acontecerem."
O inglês lembrou, ainda, que sempre foi conhecido por confiar a mulheres funções importantes dentro de suas organizações. "Há muito tempo, talvez há cinco ou seis anos, eu disse que 'em cinco a dez anos 50% das CEOs das empresas serão mulheres' porque elas são mais confiantes e não têm grandes egos."
De fato, na Fórmula 1, tem sido mais comum ver mulheres comandando equipes do que pilotando carros. Enquanto a categoria viu nos últimos anos Susie Wolff se tornar a primeira representante feminina a disputar uma sessão oficial na categoria em 22 anos, Claire Williams e Monisha Kalterborn chefiam, respectivamente, as equipes Williams e Sauber.