Neymar só está passando por esta situação com a Justiça Espanhola, pois o grupo de investimento brasileiro DIS, que foi dono de 40% dos direitos de transferência do brasileiro, afirma ter recebido menos do que deveria, na negociação do ex-atleta do Santos com o Barcelona, em 2013.
Naquele ano, Neymar foi vendido oficialmente por 17,1 milhões de euros (aproximadamente R$ 54,47 milhões), porém, a Audiência Nacional estima que o valor real da transição chegou em torno de 83 milhões de euros (aproximadamente R$ 269,26 milhões).
As investigações ocorrem, justamente, para desvendarem se Neymar, junto com o Santos, Barcelona e a N&N (empresa do pai do jogador) ocultaram esta quantia quando o atleta chegou ao Barça.
No comunicado oficial da assessoria de Neymar, os estafes voltam a afirmar o que o camisa 10 da amarelinha já havia dito em outro julgamento. De acordo com as partes, em 2011, quando o atleta santista assinou o contrato de preferência com o Barça, frustrando o livre comércio do mercado do futebol, sua única preocupação era em jogar futebol, sem tempo para analisar questões contratuais.
Sabe-se que a assinatura de Neymar nos contratos é verdadeira e que esta questão é inegável pela Audiência, porém, o jogador ainda deve explicações à Justiça para os próximos julgamentos.
Confiantes de que o processo se voltará para o lado do clube e do atleta, o estafe da estrela afirma: "Estamos seguros que no final do processo será reconhecido que não foi praticado nenhum crime, prevalecendo, sem dúvida, que qualquer atleta profissional, não só o Neymar, tem o sagrado direito de escolher onde quer trabalhar. Felizmente, sentimento não compartilhado pelo ganancioso Grupo DIS, o Atleta da Seleção Brasileira Neymar Jr. não será preso."