A 14ª DP (Leblon) intimou Roberto Assis, irmão e empresário de Ronaldinho Gaúcho, o vice de finanças rubro-negro, Michel Levy, e o gerente da loja Fla Concept para prestar esclarecimentos sobre os acontecimentos da última semana na loja oficial do Flamengo, na Gávea. Assis provocou mal-estar ao tentar levar sem pagar vários produtos da loja, sob o argumento de que o clube também não paga ao camisa 10.
A decisão foi tomada após o sócio benemérito do Flamengo e desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Siro Darlan, ter entrado quinta-feira com uma representação para pedir abertura de inquérito policial contra Roberto de Assis.
Se após os depoimentos, agendados para segunda-feira, o delegado achar necessário, vai abrir inquérito policial para averiguar o caso. Procurados, Michel Levy e Assis não atenderam às ligações para confirmar se receberam as intimações.
Siro Darlan citou dois artigos do Código Penal (155: subtrair coisa alheia móvel; e 354: fazer justiça com as próprias mãos) que Assis teria violado no episódio de terça-feira.
Após quase uma hora e meia de impasse na loja, Michel Levy foi até o local e permitiu que Assis levasse 25 camisas oficiais (que custam R$ 189,90 cada), cota que a o dirigente teria direito. Por causa disso, o vice de finanças foi incluído no requerimento feito por Darlan.