Depois de ameaça de um maremoto entre Flamengo e Ronaldinho Gaúcho, a presidente Patricia Amorim recebeu Assis na área que leva às águas tranquilas das piscinas da Gávea. Após uma amistosa conversa, o irmão e empresário do camisa 10 diz que está tudo tranquilo na relação e jogou água em um possível foco de crise, além de não ter criado polêmica em relação à divergência de valores de quanto o clube alega que deve ao atacante (R$ 2,25 milhões) e quanto Assis acredita que seja a dívida (R$ 5 mlhões). Ele negou que Ronaldinho possa deixar o clube por conta dos problemas que enfrenta nos pagamentos.
- Houve um encontro com a Patricia, foi tudo tranquilo. Ela disse que estão avaliando algumas situações e vamos buscar um acordo. Sempre chegamos a um acordo com o Flamengo. Dentro de duas semanas, é possível que haja um novo encontro. Eles pediram paciência e nós vamos ter ? afirmou Assis.
O empresário disse que a divergência não chegou a criar problemas, minimizou o episódio, mas não se aprofundou na questão.
- O Flamengo é consciente de tudo que envolve o Ronaldo. Os valores não estão em discussão, o Flamengo sabe o que deve.
Na noite de terça-feira, Assis, Ronaldinho Gaúcho e advogados jantaram no restaurante do hotel Fasano, na zona sul do Rio. O empresário revelou o teor da conversa e negou que tratava de uma possível saída do camisa 10 do Flamengo.
- Nada a ver com negociação. Foi um encontro de negócios, tem a ver com a imagem do Ronaldo, conversamos com representantes de empresas importantes, mas nada a ver com a saída dele do clube.
Assis acompanha as negociações entre o clube e a Stanley Black & Decker, que discutem acordo para que a empresa seja patrocinadora master do Rubro-Negro.
- Estou ciente da negociação. Tudo que envolve patrocínio para o Flamengo, envolve o Ronaldo.
Parte da dívida pode ser paga justamente com o dinheiro do novo patrocinador, como já projetara o vice de finanças do clube Michel Levy.