Astro Marcelinho vê geração do basquete pronta para entrar na história

Astro Marcelinho vê geração do basquete pronta para entrar na história

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A caminho de sua quinta Copa do Mundo, Marcelinho Machado terá a última chance de colocar uma medalha no peito a partir do próximo sábado, 30, quando o Brasil estreia contra a França, às 13h (de Brasília), em Granada. Aos 39 anos, o ala do Flamengo é o mais experiente do grupo de 12 jogadores que tenta começar a escrever um novo capítulo na história do basquete brasileiro. No entanto, se dependesse dele mesmo, essa oportunidade nem aconteceria. Há dois anos, logo após o encerramento dos Jogos Olímpicos de Londres, ele anunciara sua despedida da seleção. Depois de uma conversa com o técnico Rubén Magnano, iniciativa do próprio argentino, o camisa 4 reconsiderou a ideia.

Hoje, evita fazer prognóstico quanto ao futuro, prefere não declarar o que passa pela sua cabeça em relação a continuar no elenco para o ciclo olímpico, daqui a dois anos no Rio, quando terá 41. Por ora, seu foco é subir ao pódio da Copa do Mundo. O cumprimento da meta seria a valorização de uma geração que também caminha para o seu fim.– Temos uma seleção muito forte, estamos demonstrando isso. Os rendimentos nos últimos campeonatos, com a experiência que temos, nos qualificam dessa forma. Entramos no Mundial com uma seleção que vai lutar pelas primeiras colocações.

Não estou pensando em nada para frente, apenas neste Mundial, pois é uma oportunidade muito grande de marcar o nome na história do basquete brasileiro. Não só o meu, mas o de todos. É com essa pretensão que entraremos em quadra. Fominha de bola, mas com entendimento de que tudo na carreira passa pela questão física, Marcelinho deixa claro que a decisão de parar ou seguir mais um pouco vai depender do seu rendimento dentro das partidas. – Quando está mais próximo do fim da sua carreira, você pensa ano a ano.

Meu rendimento e minha cabeça vão me dizer a hora de sair e parar. Enquanto eu estiver motivado para treinar e feliz, estarei pronto para ajudar.A estreia em mundiais foi em 1998, na Grécia, aos 23 anos. De lá para cá, muita coisa mudou. Se enfrentar equipes como EUA e Lituânia logo na primeira fase, há 16 anos, era algo que impressionava e empunha respeito, hoje, a situação é bem oposta. – A ansiedade de agora é diferente da do primeiro Mundial. Antes havia a coisa do desconhecido, e aquele foi um Mundial muito importante para a minha carreira. Por mais que não tenha jogado muito, foi um choque de realidade. Na seleção, não tinha nenhum jogador atuando fora do Brasil, não tínhamos muitos contatos, não era fácil acessar jogos, e ali vimos o nível que era jogado no basquete mundial.

Depois, você já tem esse conhecimento do que vai encontrar. Mas a ansiedade existe. Existe para todos, sempre. A hora que você perder isso é porque não está valorizando tanto esse momento. E temos que valorizar esse momento - afirmou Marcelinho, que terminou o torneio de Atenas, em 98, na décima colocação, sendo derrotado pela Austrália na disputa pelo nono lugar. Marcelinho e os demais jogadores do Brasil estreiam na Copa do Mundo neste sábado, às 13h (de Brasília) contra a França, atual campeã europeia. O jogo será transmitido ao vivo pelo SporTV, e o GloboEsporte.com acompanhará tudo em Tempo Real.

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