Atletas reclamam do excesso de cloro em piscinas das Olimpíadas

“Muito cloro na água, não podia ver”, disse americano

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A cor esverdeada da água da piscina do Maria Lenk causou estranheza em muitos atletas do polo aquático, nesta quarta-feira (10), assim como já tinha acontecido no dia anterior nos saltos ornamentais. Logo depois da partida em que os Estados Unidos venceram a França, por 6 a 3, o capitão americano Tony Azevedo comentou a situação e disse que saiu do jogo com os olhos ardendo.

O jogador, que nasceu no Brasil e se mudou para a Califórnia com apenas um mês de idade, não reclamou especificamente da cor verde, mas sim do possível resultado do tratamento que está sendo feito para que a água volte a ser azul.

"Acho que tem muito cloro na água, a gente não conseguia abrir o olho para ver. Isso não é bom. Se fosse só o verde estava bom, não tem problema o verde, o problema é o cloro. A piscina tem que estar boa, saudável, tem que limpar aos poucos. Já vi piscinas verdes na Europa, por exemplo. O problema é quando você quer trocar extremamente a cor, e agora a água é um desastre", afirmou Tony.

Antes dele, os técnicos de Japão e de Hungria também falaram sobre a piscina esverdeada, admitiram que nunca tinha visto isso em grandes competições, mas garantiram que não houve impacto técnico nas partidas. O Comitê Rio 2016 reconheceu que houve falha e explicou que um decréscimo no nível de alcalinidade das piscinas fez com que a água ficasse verde.

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